Células-tronco recuperam células destruídas pela quimioterapia

celulas_tronco_240306.jpgA cada passo da pesquisa científica, descobrem-se novos potenciais a serviço da medicina. As células-tronco presentes em embriões, na medula óssea e no cordão umbilical de recém-nascidos possuem o potencial de regeneração e adaptação capaz de recuperar tecidos mortos e elementos destruídos por doenças incuráveis. Além de auxiliar no tratamento do câncer, em especial a leucemia, e ser a chance mais próxima de cura a diabéticos, estas células são estudadas para recuperar órgãos e músculos como o coração, a medula espinhal e estruturas neurológicas. Atualmente, está comprovado que as células-tronco auxiliam na regeneração de unidades destruídas pela quimioterapia.

De acordo com o médico hematologista Nelson Tatsui, diretor da Criogenêsis, primeiro Banco de Sangue Exclusivo para essa finalidade no Brasil, estas células podem substituir o transplante de medula óssea em pessoas com câncer no sangue. ?A biomedicina constatou a eficácia das células-tronco no tratamento da leucemia quando, ao implantar o material em alguns pacientes, células cancerosas foram substituídas por outras completamente saudáveis?, explica.

A quimioterapia é um forte aliado no combate à proliferação de células doentes, graças a seu alto poder de destruição celular. No entanto, o tratamento destrói também as células sadias, debilitando o paciente. É neste cenário que as células-tronco podem auxiliar a reconstruir o que foi atingido. ?A medula óssea é uma fonte deste material, mas nem sempre é possível encontrar doadores compatíveis?, afirma Dr. Nelson.

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