Brasileiras preferem seios pequenos

Embora esteja em alta a implantação de próteses de silicone para aumentar o volume das mamas, uma estimativa divulgada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) revela que as brasileiras ainda preferem desfilar com os seios pequenos. O estudo aponta que 50% das cirurgias plásticas feitas no Brasil foram para redução de mama.

A mastoplastia redutora, cirurgia de redução mamária, pode ter efeito corretivo, como reverter a flacidez e eliminar estrias. Este caso é típico de mulheres acima de 35 anos que já tiveram filhos e que desejam recuperar o formato original dos seios. Na cirurgia são retirados os excessos de gordura, tecido glandular e sobras de pele.

Porém, grande parte da procura pela mastoplastia redutora é atribuída a adolescentes, entre 15 e 18 anos, que têm seios muitos grandes e sentem vergonha com o tamanho do busto. É comum que elas sintam dores causadas pelo peso das mamas ou desconforto ao usar alguns tipos de roupa.

Para ambos os casos, a técnica mais usada é a chamada corte do “T invertido”, a qual foi criada pelo festejado cirurgião Ivo Pitangui. Trata-se de um corte feito em volta da auréola, um corte no sulco mamário e outro que liga os dois, resultando em uma cicatriz que possui o formato de “T” invertido.

Resultados e recuperação

É comum que este tipo de intervenção preocupe boa parte das pacientes. A maior dúvida é em relação ao resultado. Segundo o cirurgião plástico Sergio Gradowski, especialista titular da SBCP, as chances de se obter sucesso nesta modalidade cirúrgica são grandes, mas vão depender da escolha do médico e dos cuidados do paciente no pós-operatório. “É fundamental que o paciente se certifique de que o profissional é registrado na SBCP e procure obter mais informações sobre trabalhos anteriores realizados pelo cirurgião”, aconselha.

Segundo Gradowski, após 30 dias de recuperação, já é possível retomar todas as atividades normais, como trabalhar e dirigir. A capacidade de amamentação e a sensibilidade não são afetadas pela cirurgia, indicada para pacientes acima de 15 anos.

Em relação à cicatrização, Gradowski explica que depende da técnica utilizada pelo cirurgião. A cicatrização depende também de fatores genéticos e individuais. “Mulheres negras e orientais têm maior dificuldade de cicatrização, mas cada caso tem de ser avaliado separadamente”, ressalta.

A mastoplastia redutora dura em média de duas a quatro horas e o tempo de internação é de meio período a um dia. O custo pode variar de R$ 5 a R$ 6 mil.

Voltar ao topo