Alzheimer e a perda progressiva da memória

A doença conhecida como Alzheimer é um tipo específico de demência, conhecida pelo público como “esclerose”, que é um distúrbio que acarreta a perda progressiva das funções intelectuais, como, por exemplo, a memória e também as funções físicas.

Suas causas estão relacionadas com certas mudanças nas terminações nervosas e células cerebrais que interferem nas funções cognitivas. Algumas teorias tentam estabelecer quais seriam essas causas, indicando influência genética, vírus lento, proteínas anormais, desequilíbrio bioquímico, intoxicação por alumínio, perda na quantidade de sangue e de oxigênio e outras. 

“A doença apresenta sintomas que variam de pessoa para pessoa, principalmente, a partir dos 65 anos de idade”, afirma o geriatra Rogério de Oliveira.

O início da doença é de difícil percepção, já que normalmente ocorre de maneira gradual, sendo as primeiras manifestações relacionadas às falhas de memória. Para pacientes e familiares tem consequências físicas e emocionais.

O declínio das funções intelectuais e as alterações do comportamento na doença fazem com que o paciente perca aos poucos a capacidade de realizar as tarefas rotineiras, tornando-se cada vez mais dependente de cuidados.

A doença de Alzheimer não tem cura e o tratamento exige o acompanhamento de diversos profissionais de várias especialidades, bem como familiares e amigos. Com o acompanhamento médico e com o apoio da família é possível melhorar ou modificar o processo evolutivo da doença, tornando o declínio cognitivo mais lento.