“Só bebo para fazer show e andar de avião. O problema é que eu faço muitos shows e viajo muito de avião”.

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O humor da frase de Tim Maia esconde um problema: a dificuldade de saber quando “beber socialmente” passa a ser alcoolismo.

Estima-se que 20% dos brasileiros não bebem com moderação. Além de estar entre as principais causas de faltas ao trabalho, o uso do álcool é responsável por 65% dos acidentes, tanto no trabalho quanto no trânsito.

O álcool deprime o Sistema Nervoso Central, o que afeta julgamento, nível de consciência, autocontrole e coordenação motora. A cada dose, ocorre um aumento de concentração de álcool no sangue, sendo que uma unidade de bebida alcoólica gera uma hora de efeitos físicos no organismo.

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Inicialmente, os sintomas são de euforia, evoluindo para tonturas, dificuldade na fala e na coordenação motora, confusão e desorientação. Em médio e longo prazo, os efeitos são a necessidade de doses maiores para obter as mesmas sensações de prazer, síndrome de abstinência (tremores, náusea, sudorese, ansiedade e irritabilidade quando sóbrio), dependência, complicações clínicas, problemas sociais, familiares e econômicos.

Classifica-se como uso nocivo do álcool quando a pessoa bebe quantidade acima do tolerável pelo organismo, seja este uso frequente, ou ocasional. O uso constante, descontrolado e progressivo de bebidas alcoólicas pode comprometer seriamente o funcionamento do organismo, levando-o a consequências irreversíveis.

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