Um passeio pela Baía da Babitonga, em Santa Catarina

Um dos atrativos turísticos mais solicitados em Joinville, Santa Catarina, é o passeio com o Princípe de Joinville III, pela Baía da Babitonga, ligação por água entre Joinville e São Francisco do Sul. Com capacidade para 350 passageiros, é um dos iates de passeio mais completos e confortáveis do Brasil, com amplos banheiros, loja de conveniência e piscina, que, no verão, para os eventos a bordo, pode ser coberta com tablado e transformada em pista de dança.

O iate tem restaurante com cozinha própria, que serve almoço incluído no valor do passeio, dois bares informatizados, onde se encontram desde coquetel de frutas a vinhos e bebidas destiladas de variadas marcas nacionais e internacionais.

Os passeios a bordo do Príncipe são animados com música ao vivo no convés superior, intercalada com brincadeiras interativas com os passageiros. O showman, Wilmar Aguiar, é um artista versátil que mescla música, humor e talento, transformando a viagem em uma verdadeira festa. Além disso, o comandante Celso Luiz Brittes, ao conduzir o barco, revela aspectos interessantes a respeito das ilhas existentes no trajeto.

O embarque é feito a partir das 9h30, no píer localizado no bairro Espinheiros, a 9 quilômetros do centro de Joinville e, às 10h30, o iate inicia a navegação pela Baía da Babitonga, rumo a São Francisco do Sul, quando os passageiros têm uma visão mais ampla da região das águas e seu entorno de Mata Atlântica preservada. À medida que a embarcação avança, delineiam-se as belezas naturais das 14 ilhas que compõem o arquipélago da Baía da Babitonga. Ao aproximar-se da centenária São Francisco, a paisagem vai revelando o Centro Histórico com seu casario e o Porto de São Francisco, onde diversos navios aguardam o processo de carga e descarga.

A Baía da Babitonga é um santuário ecológico habitado por grande variedade de peixes e crustáceos. Além das diversas aves aquáticas, golfinhos surpreendem os turistas fazendo malabarismos na captura de peixes para se alimentar. Na passagem por entre as ilhas podem-se observar as moradias dos pescadores e casas de veraneio.

Projeto ?Príncipe? continua em expansão

O Príncipe de Joinville III tem capacidade para 350 passageiros
e área de lazer com piscina.

A cidade de Joinville está localizada entre a Serra do Mar e o litoral, e também no centro consumidor da região mais desenvolvida da América do Sul, no eixo geográfico entre os dois grandes pólos – São Paulo e Buenos Aires. Joinville possui um mercado representativo, com potencial consumidor e em ascensão, em que o turismo figura como importante atividade econômica, principalmente o de negócios e eventos.

Com essa expectativa de futuro, o empresário Celso Luiz Brittes, em 1987, visualizou o potencial turístico através da atividade náutica na Baía da Babitonga, até então só freqüentada por embarcações particulares. Natural de Joinville, Celso pertence a uma família com vasto histórico nas atividades náuticas e navais. Desde muito jovem, seguiu a mesma vocação, tornando-se marinheiro de convés da Marinha Mercante Brasileira e chegando a oficial de náutica.

Unindo a experiência no mar com o apoio dos empresários da hotelaria, Celso realizou o primeiro ato do seu sonho, o de disponibilizar um barco de passeio para 60 pessoas, o Príncipe de Joinville I.

A aceitação do novo atrativo de Joinville por parte do público balizou o sucesso do empreendimento que, em 1991 acrescentou uma escuna para 30 passageiros para atender a crescente demanda. A divulgação e a ampliação do mercado levou Celso Brittes, em 1995, a uma nova empreitada: a construção de um iate de 140 pés, 43 metros de comprimento e 10 metros de largura, o barco Príncipe de Joinville III.

Com recursos obtidos do BNDES, o projeto foi viabilizado e tornou-se ícone do turismo náutico em Santa Catarina. Construído num estaleiro de Itajaí (SC), o barco obedece aos mais rígidos padrões de qualidade e segurança, aprovado pela Marinha do Brasil e oferece conforto aos passageiros. O iate opera o ano inteiro, independentemente de condições climáticas.

Restaurante

Os desafios do empresário Celso Brittes, no entanto, não param por aí. Um belíssimo restaurante panorâmico, todo envidraçado e especializado em frutos do mar surge ao lado do ancoradouro do Príncipe de Joinville, com inauguração prevista para março deste ano, juntamente com um boulevard, que transformará o local em uma praça à beira da baía. Um novo e ainda mais ambicioso projeto vem ganhando forma (ainda sem data definida), a construção do navio Príncipe de Joinville IV. A viabilidade deste investimento encontra-se em estudos, com base em várias frentes de mercado, que vêm se apresentando junto à atividade.

História incentiva parada em São Francisco

Santur
Museu Nacional do Mar é
o único do gênero no País.

Ao chegar a São Francisco do Sul, primeira cidade de Santa Catarina e uma das mais antigas do Brasil, o barco faz uma parada de uma hora e trinta minutos, para visitas ao Centro Histórico. A cidade foi iniciada por franceses e colonizada por portugueses. Seu casario, tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional, ostenta as marcas do passado em sua arquitetura preservada.

Além de apreciar as fachadas centenárias, algumas visitas são quase que obrigatórias, como o Museu Nacional do Mar, único do gênero no Brasil, recentemente reformulado e ampliado, que expõe embarcações de toda a costa brasileira, e cenários típicos da vida de pescadores e marinheiros. Na entrada, painéis contam a história da navegação mundial e brasileira e todas as peças expostas são acompanhadas com detalhado texto explicativo.

A Igreja Nossa Senhora da Graça, construção do século VIII com preciosas imagens importadas em seu interior, e o Mercado Municipal, do início do século XX, com suas lojas de artesanato também merecem visita. Ao expirar os 90 minutos os turistas embarcam para a viagem de retorno, com chegada a Joinvil-le entre 15h a 15h30.

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