Rússia, um show de beleza e história

Palco de tantos conflitos, guerras e revoluções, hoje a Rússia chama a atenção por se opor aos ataques anglo-americanos contra o Iraque. Membro recente do mundo capitalista, o país tenta se estabelecer comercialmente, deixando para trás um dos maiores ideais comunistas da história.

Enquanto os russos tentam compensar o tempo perdido, nós fazemos o caminho inverso e procuramos por trás de seus gigantescos outdoors americanizados, a história ainda viva nas catedrais, nos palácios dos czares e nos monumentos comunistas de Lenin e Stalin.

Na comemoração de seus 850 anos, Moscou passou por uma reforma geral, revitalizando seus principais monumentos, como a Catedral de Nossa Senhora, a Catedral de Cristo, Salvador, construída por Alexandre I e o Arco Ibérico, todos destruídos na era soviética.

É impossível ir à Moscou e não visitar a Praça Vermelha e tirar uma foto defronte à Catedral de São Basílico. Assim como é obrigatória a visita ao Museu do Kremlin, circular por algumas das mais de 150 estações de metrô, as mais bonitas do mundo, com ares de monumentos, esbanjando mármores, estátuas, pinturas, painéis e tudo mais que nunca se espera encontrar debaixo da terra, muito menos numa estação de metrô.

A segunda maior cidade da Rússia, São Petersburgo, já foi capital do Estado Soviético e um dos principais cenários de batalha da Segunda Guerra Mundial, quando teve seu nome modificado para Leningrado, em homenagem a Lenin, e ficou sitiada por 872 dias pelo exército alemão, culminando na morte de mais de um milhão de habitantes. A antiga capital sobreviveu às batalhas e às reviravoltas políticas, voltou a se chamar São Petersburgo e este ano comemora seu tricentenário, triunfando entre as cidades mais bonitas do mundo.

Suas ruas largas, retas e planas não habitam apenas as histórias de Dostoievski, mas também acontecimentos fundamentais no século 20. Os movimentos operários, a tomada do Palácio do Inverno, decretando o fim do czarismo, a chegada triunfal de Lenin, vindo do exílio, na Estação Finlândia.

No mesmo salão em que os bolcheviques fizeram esfumaçantes assembléias, no Palácio Nicolaievsky, hoje os turistas clicam o espetáculo do folclore russo.

São Petersburgo é a metrópole das artes, de prédios de arquitetura tão bela, que os turistas nem sabem para onde olhar. Dois deles, a Catedral de São Isaac e o Museu Hermitage, que funciona no antigo Palácio de Inverno dos czares, são constantemente tomados por turistas. Em suas paredes de 1057 salas, é contada a história do mundo através de três milhões de obras de diferentes épocas.

Grande parte do acervo do museu, pertenceu aos czares ou famílias da aristocracia russa, anterior à revolução. Com o levante popular, foram poucos os czares que não morreram.

Toda a família do czar Nicolau II, incluindo as crianças, foi morta e hoje, os restos mortais de quase todos repousam na catedral da Fortaleza São Pedro e São Paulo. A Fortaleza aparece como grande atração turística da cidade, ao lado dos museus e teatros.

Um roteiro preparado pela operadora Teresa Perez propõe mostrar todas as lendas do folclore russo em sete dias de viagem. Inclui três noites de hospedagem em São Petersburgo (Hotel Astoria) e três noites de hospedagem em Moscou (Hotel Sheraton), cafés da manhã, visitas aos principais pontos turísticos de cada cidade, traslados, passagem aérea para o trecho São Petersburgo/Moscou e ingressos para museus, monumentos e ao Circo de Moscou.

O preço por pessoa, parte terrestre em apartamento duplo, é de US$ 2.245, válido para saídas até dia 13 de julho. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 3365-4000 ou consulte seu agente de viagens.

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