Luxo alavanca ocupação hoteleira em Curitiba

A taxa de ocupação da hotelaria em Curitiba ficou entre 48% e 50% em 2002. Os hotéis que registraram maior índice foram os de categorias quatro e cinco estrelas – 52% a 57%. Os dados são de uma pesquisa feita pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Paraná (ABIH-PR) tendo por base o movimento hoteleiro em Curitiba e Região Metropolitana.

O estudo mostrou ainda que os hotéis padrão três estrelas alcançaram a média de 40% a 45%. Segundo a entidade, a receita bruta em 2002 chegou a 65 milhões de reais, nos 81 hotéis e 26 flats da cidade.

Este resultado aponta estabilidade na indústria hoteleira da cidade, uma vez que o número de leitos aumentou de doze mil em 2001 para 12.500 em 2002 e a taxa de ocupação é basicamente a mesma nos dois anos. Para os próximos doze meses, a ABIH-PR prevê a construção de dez novos empreendimentos, a maioria padrão quatro e cinco estrelas.

O nome das novas redes ainda não é divulgado para o mercado, mas se sabe que, entre elas, estão as redes Pestana e Ceasar.

A pesquisa também informa que o Parque Hoteleiro curitibano emprega cerca de nove mil pessoas com carteira assinada, além dos empregos temporários em meses de pico (maio a outubro) e os indiretos.

Carnaval 2003

Durante o período de Carnaval, a hotelaria curitibana registrou um ótimo aumento de sua taxa de ocupação, onde os hotéis padrão cinco estrelas alcançaram em média 80%, os quatro estrelas chegaram a 70% e os três estrelas abrigaram a maior fatia de mercado operando com até 90% de seus leitos ocupados.

Segundo a ABIH-PR, este público é, em sua maioria de São Paulo, mulheres (65%), estando a faixa etária entre 40 e 60 anos. De acordo com a entidade, o motivo pelo qual o hóspede procura a capital paranaense no período de Carnaval é o fato de a cidade apresentar opções de lazer diferentes da maioria, ou seja, este público é cativado pela calmaria, beleza dos parques, opções de gastronomia e passeios tranqüilos pela Serra do Mar e cidades históricas de Morretes, Paranaguá e Antonina.

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