Índia, um país (muito) fora do comum

Nenhum país é comum, mas a Índia é um exagero no que diz respeito a ser fora do comum. O país tem dezoito línguas entre os 1.652 dialetos falados e sua civilização ultrapassa os cinco mil anos. A grande variedade de paisagens, cores, costumes, feições, línguas e deuses chama a atenção dos visitantes. Esse país também é rico em filosofia e em religião: hinduísmo, budismo, jainismo, islamismo, sikhismo, cristianismo, judaísmo e zoroastrismo convivem em harmonia. Iara e David Rossetti, um casal de Passo Fundo (RS), são alguns dos muitos brasileiros que foram conferir de perto as belezas, os costumes, o mistério e o misticismo que envolvem esse país, que tem ainda um povo bastante amigável.

“Nosso roteiro praticamente começou em Johannesburgo, África do Sul, onde visitamos as partes antiga e nova da cidade, inclusive a casa de Mandela, líder sul-africano. Seguindo o itinerário, com transbordo de avião em Mumbai, Índia, chegamos a sua capital, Nova Delhi.

Nesta cidade visitamos alguns pontos turístico, dentre os quais destacamos o Birla Temple, a mesquita Jama Masjid, a maior da Índia; o Lótus Temple (Bahai) e o Índia Gate, portão da Índia, construído em homenagem aos soldados indianos mortos na guerra de 1919, Primeira Guerra Mundial.

De Nova Delhi seguimos para Agra, onde visitamos o Palácio e Forte de Agra, que conta a história do Império Mughal. Em Agra foi erguido o Taj Mahal, uma das maravilhas do mundo e, há anos, a maior atração da Índia para os turistas de todas as partes. A visita à Índia não é completa sem a visitação do Mausoléu do Amor. Construído em mármore branco, é o mais preservado e belo mausoléu da humanidade. Sua construção durou 22 anos e é um tributo à mulher mais famosa, a eleita pérola do palácio, e um monumento para eternizar o amor do imperador da Índia, Shah Jahan, para com sua rainha Mumtaz-i-Mahal.

Jaipur, a encantadora cidade rosa, é cercada de muralhas e tem um festival de palácios, saris coloridos e turbantes. Nesta cidade visitamos o deslumbrante Raj Villas, o Amber Fort (a beleza adormecida). Para chegarmos lá, subimos em imponentes e magníficos elefantes, de onde se pode admirar as elevadas muralhas.

O Palácio dos Ventos, em sua parte externa, todo cor-de-rosa, nos dá uma visão deslumbrante e magnífica. Visitamos também o sagrado Birla Mandir (o Templo de Mármore) para meditar e presenciar a devoção e a fé do povo indiano.

Pela manhã, partimos em direção à Cidade Sagrada de Pushkar. Cidade mística com centenas de templos ao redor do Lago Sagrado de Pushkar que, segundo a mitologia hindu, é o lugar mais antigo do mundo, o primeiro lugar em que o deus hindu e, para os indianos, o criador do Universo, Brahma, criou a terra.

Na parte da tarde visitamos os Ashrams (centros de aprendizagem e retiro espiritual) e o lago sagrado para vivenciar e assistir à cerimônia espiritual nos Gaths (degraus), onde os peregrinos se banham para a purificação. Ainda em Pushkar, visitamos o Templo de Brahma, santuário sagrado para os hindus, após passeio pelos atrativos bazares da cidade.

Em Ajmer, fomos ao templo Jainista Nasiyan, que retrata o conceito Jain do Universo e, depois, seguimos em direção a Jodhpur, a deslumbrante cidade azul dos sacerdotes brahmins. As casas são pintadas de azul, dando uma visão lindíssima em seu todo, quando admirada do alto de sua fortaleza. Visitamos também o Umaid Brahwan Palace – uma obra de arte viva – e os Jardins de Mandore.

Pela manhã do dia seguinte, partimos de Jeep em direção ao interior de Jodhpur, para uma especial visita à tribo Bishnoi (Os Guardiões da Natureza), pessoas vegetarianas, protetoras dos animais e árvores. Conhecemos suas casas, costumes e seu modo de vida. Em seguida, um inesquecível passeio pelo interior de Jodhpur, visitando diferentes pontos e confecções de tapetes e cerâmica. Retornamos à cidade, onde fomos conhecer o Palácio do Marajá de Jodhpur e o Memorial Jaswant Thada.

De Jodhpur partimos em direção a Jaisalmer, a antiga Cidade Dourada de Thar, em pleno deserto indiano. É um desses lugares que só existem na imaginação. Nessa cidade faz-se uma viagem no tempo, vivendo um passado muito esquecido. Visitamos nesta cidade, entre outras belezas, o Forte Jaisalmer, ainda habitado, o Lago Gadisar e o Templo Jain.

Depois do almoço, fizemos um passeio de camelos pelas dunas de areia do misterioso Deserto de Thar. Apreciar o pôr-do-sol nas dunas de areia fina, com dezenas de camelos com seus enfeites típicos, seus guias de turbantes coloridos e muitos turistas, caminhando, ouvindo música do deserto, meditando, pensando, cada um a seu modo, tudo isso foi um espetáculo inesquecível.

Ao cair da noite fomos a um jantar típico no deserto. O local era cercado de tendas, com música, dança, fogo e muita alegria, onde passamos momentos agradáveis, vendo o céu coberto de estrelas num azul incomparável. Ao longe, ouviam-se outros grupos, com música e também muita alegria.

Na Índia, nas ruas das cidades visitadas e onde não há semáforos, o trânsito é muito confuso (para nós, ocidentais), pois é disputado por pedestres, carros, vacas sagradas (que andam livremente por todas as partes), carroças, caminhões, motos, bicicletas, riquixás e tuc-tuc, táxis de três rodas (muito comuns) e, acima de tudo, muita buzina. Mas, no final, tudo dá certo.

Assim terminamos a nossa viagem, cheia de mistérios, aromas, cores e muita emoção. A Índia é simplesmente exuberante nas cores, inebriante nos cheiros e um povo amigável e místico: um lugar para ser visitado!!”

Serviço

– A viagem de David e Iara Rossetti foi organizada por Ihina e Nirav Sood, terapeutas – ela brasileira e ele, indiano – que moram no Rio Grande do Sul. A próxima viagem à Índia tem início no dia 5 de outubro e volta no dia 18. Preço: US$ 2.990 por pessoa. Inclui passagens aéreas a partir de São Paulo, hospedagem em hotéis das redes Hyatt e Trident com cafés da manhã e passeios. Não inclui almoços, jantares e taxas de embarque.

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pelo telefone (54) 221-1256 ou e-mail info@viagemindia.com. Mais informações: www.viagemindia.com.

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