Antonina realiza Festival de Inverno

A 13.º edição do Festival de Inverno da Universidade Federal do Paraná entre os dias 12 e 19 de julho, é uma boa oportunidade para conhecer a história e a cultura de Antonina, cidade localizada a 84 quilômetros de Curitiba. Serão ao todo 45 oficinas infantis, 42 oficinas e cursos para adultos e 42 espetáculos abertos ao público. Desiré de Oliveira, que vai ministrar a oficina A Interpretação do Patrimônio como Atrativo Turístico, dá algumas dicas para quem quer aproveitar o evento para explorar a cidade.

Assim como qualquer cidade pequena – Antonina tem vinte mil habitantes – a melhor forma de conhecê-la é percorrê-la a pé. Sozinho, é possível seguir o caminho tradicional ou experimentar um roteiro temático, que inclui rota de igrejas, música e até mesmo personagens importantes da cidade e também do imaginário dos habitantes.

Ela sugere que o passeio comece pela Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar, localizada na Praça Coronel Macedo. O Teatro Municipal também é visitação obrigatória. A Igreja de São Benedito dá mostras da época colonial e a Rua Vicente Machado apresenta um pouco da arquitetura romântica.

A antiga Estação Ferroviária passou por uma reestruturação e deve ser aberta ao público ainda durante o festival. Próxima à estação, está a Igreja Bom Jesus do Saivá, um monumento histórico XVIII. O mirante da Pedra permite visão de toda a baía. A Ponta da Pita e o Complexo Industrial Matarazzo também fazem parte da história de Antonina. Por curiosidade, é possível conhecer uma das mais antigas farmácias do Brasil e ainda a casa onde morou Caetano Munhoz da Rocha, que hoje abriga a Casa de Artesanato.

Estrutura

Não há hotéis luxuosos em Antonina, mas no quesito conforto eles não deixam a desejar, como a Pousada Atlante Palace, instalada em um casarão repleto de lustres franceses. Os apartamentos têm frigobar, televisão e videocassete. As diárias variam de R$ 90 a R$ 140, com direito a café da manha. Já o Regency Hotel dispõe de quartos de frente para o mar, banheiro com aquecimento a gás e ar-condicionado; as diárias variam de R$ 54 a R$ 120. Restaurantes sofisticados também estão fora do roteiro, mas no lugar deles os visitantes podem se entregar às delícias da Caçarola do Joça, um tradicional restaurante da região conhecido pela comida bem feita e pela simpatia do proprietário Joaquim Carlos Alcobas, o Joca Abre, para almoço e jantar. Durante o Festival de Inverno, o restaurante serve um prato especial com um preço menor para os participantes. Tanto no Joça como na maioria dos restaurantes, os carros-chefes são os frutos do mar e o tradicional barreado. Outra boa sugestão é o Le Bistrô, restaurante que serve tanto à la carte como em buffet no almoço. Durante o festival, o almoço custa R$ 6,50 para os participantes do evento com pratos variados e sobremesa. O Maré Alta também é uma boa pedida. Abre para almoço e jantar, com o prato executivo a R$ 8.

Artesanato

O artesanato também integra o turismo local. Pilões de madeira, cestarias em cipó e taquara, além de miniaturas de canoas, violas e outros objetos podem ser encontrados por toda parte. Na cozinha, reina o barreado, originário dos sítios de pescadores do litoral. A cidade prepara a receita há cerca de dois séculos, seguindo os passos de pessoas antigas descendentes dos caboclos litorâneos.

Serviço

– Mais informações sobre o Festival de Inverno de Antonina podem ser obtidas no site
www.proec.ufpr.br/festival2003.

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