Palm auxilia no combate à dengue

A Palm Inc. incentiva a campanha de combate a dengue, viabilizando computadores de mão e teclados ao Instituto Inovação de Belo Horizonte para serem utilizados em um projeto piloto de monitoramento e combate ao Aedes aegypti, o mosquito transmissor do Dengue.

Segundo Alexandre Szapiro, Gerente Geral da Palm do Brasil, os computadores de mão serão ferramentas importantes no desenvolvimento desse projeto. “Esperamos contribuir com o avanço das pesquisas relacionadas ao monitoramento e combate ao mosquito da Dengue, facilitando a captação, tabulação e análise móvel dos dados coletados”, destaca o executivo. 

O coordenador do projeto no Instituto Inovação, Alexandre Alves da Silva, também não tem dúvidas da contribuição do computador de mão Palm no desenvolvimento e sucesso dos trabalhos. “A perspectiva é que o pacote tecnológico, que é a armadilha e a coleta de dados via Palm, seja incluído no Programa Nacional de Combate à Dengue, como prática recomendada para a previsão de risco e combate ao mosquito Aedes aegypti”, afirma.

O projeto, que conta com apoio da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, é denominado “Armadilhas para monitoramento e controle do vetor da Dengue – Aedes aegypti” e é resultado de uma pesquisa aplicada em Biotecnologia do Prof. Dr. Álvaro Eduardo Eiras, responsável científico pelo projeto e membro do Conselho do Programa Nacional de Combate à Dengue, e está em processo de implementação pelo Instituto Inovação, em parceria com a Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa – FUNDEP e tendo como executor o Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Com uma equipe de campo formada por oito agentes e dois coordenadores, a pesquisa prevê o envolvimento de cerca de 1.200 domicílios na região norte de Belo Horizonte, instalação e acompanhamento de aproximadamente 4.000 armadilhas.

São utilizadas armadilhas para atrair e capturar o mosquito Aedes na fase adulta. Estas armadilhas são colocadas em alguns locais pré-selecionados e periodicamente são vistoriadas para coleta dos insetos capturados. A análise desta amostra, que consiste basicamente na verificação do número de mosquitos e de espécies capturados, serve de base para o controle da população do mosquito e cálculo dos índices de presença do vetor.

As armadilhas são colocadas nos domicílios e as áreas infestadas são mapeadas via GPS com os dados das coletas. Os dados coletados são inseridos em um formulário desenvolvido para aplicação nos computadores de mão Palm. “A mobilidade e a facilidade de uso dos computadores de mão Palm, associadas à alta funcionalidade da nova armadilha, tornarão mais ágeis e eficazes os processos de coleta e análise dos dados, o que representa um grande avanço em relação às formas atuais de monitoramento e controle do vetor”, assinala Alexandre Alves da Silva, coordenador do projeto no Instituto Inovação.

Em seguida, os dados são transferidos para planilhas do sistema central, gerando os índices de risco. A partir destes dados, ações de monitoramento e controle serão avaliadas para o combate eficaz do mosquito.

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