Quando tratamentos tradicionais não fazem efeito ou não são desejados pelo paciente ou pelo médico, entram em cena tratamentos diferentes. Apesar do crescimento do uso da homeopatia, acupuntura e outros tratamentos alternativos, eles não são o assunto desta lista. Aqui só entram tratamentos alternativos bizarros, e que ainda não são utilizados.

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10. Terapia com suor: este tratamento consiste da combinação de terapia em grupo com uma relaxante sauna, também em grupo. Acredita-se que a combinação da terapia com a sauna pode ajudar nas interações sociais enquanto o corpo reage à exposição ao calor.

O uso de saunas em grupo tem raízes em várias culturas, como a finlandesa, a russa, a japonesa e até em tribos indígenas dos Estados Unidos.

9. Argila: além do seu conhecido uso estético em Spas, a argila também tem um vasto potencial para tratamentos médicos. Ela pode ser consumida como revestimento em pílulas ou até ser usada em doses maiores para o tratamento de problemas intestinais. A Nasa, agência espacial estadunidense, utiliza a argila como suplemento de cálcio para astronautas em viagens espaciais.

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8. Terapia eletroconvulsiva: este tratamento bastante controverso é ainda muito utilizado atualmente. Choques elétricos são induzidos no cérebro do paciente anestesiado para efeitos terapêuticos. A terapia de choque é usada no tratamento de depressão profunda, esquizofrenia, catatonia e em casos de transtorno bipolar. Estima-se que atualmente sejam realizados tratamentos deste tipo com um milhão de pessoas anualmente.

7. Tratamentos com água: alguns tratamentos consistem em jogar água gelada sobre uma pessoa para “chocar” o corpo e fazê-lo entrar em um estado parecido com a febre. Algumas terapias de meditação têm efeitos parecidos usando água quente.

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6. Urinoterapia: acredite ou não, mas a urina humana tem muitas aplicações medicinais e cosméticas, (antigamente era usada na indústria textil). Ela pode ser usada como líquido para massagens e até ser bebida. Não existem provas científicas sobre os benefícios do uso da urina, mas ela tem algumas substâncias benéficas, como a vitamina C. O problema é que essas substâncias estão presentes na urina pois não foram utilizadas pelo corpo, então tomá-las novamente irá resultar em uma segunda excreção. O efeito fisiológico mais óbvio ao beber urina são as contrações intestinais, que podem resultar em diarreia, devido ao efeito da ureia no corpo humano.

5. Sangrias: é um tratamento que consiste na retirada de certas quantidades de sangue de um paciente para prevenir ou curar doenças. Era uma prática médica comum na antiguidade e até o século XIX. Na maior parte dos casos, a sangria acabava sendo mais prejudicial aos pacientes do que a doença.

A sangria não parou de ser utilizada, entretanto: ela é um dos tratamentos mais eficientes para o excesso de ferro no sangue e também para o excesso de hemácias na corrente sanguínea.

4. Sanguessugas: sanguessugas medicinais estão retornando devido a microcirurgias. Elas fornecem meios efetivos de reduzir a coagulação do sangue, aliviar a pressão venosa e na cirurgia reconstrutiva para estimular a circulação após cirurgias de reimplante.

O efeito terapêutico não vem do sangue que é sugado na refeição da sanguessuga, mas do fluxo contínuo de sangue gerado pelo animal, que vasculariza regiões em que o sangue poderia coagular. As sanguessugas ajudam a evitar a rejeição e necrose de tecidos.

3. Tratamento com vermes: é usado para doenças auto-imunes e problemas com imunidade. O tratamento consiste em infestar o corpo com vermes parasitas chamados de helmintos. O tratamento é tão eficiente que também é usado no tratamento de asma e alergias fortes a pólen.

Dependendo da doença em questão, a infecção com helmintos pode ajudar a diminuir os sintomas em até 70% dos pacientes. Os verme,s são administrados oralmente durante várias semanas, e podem causas efeitos colaterais desagradáveis. Alguns pacientes chegam a receber oito doses de 2500 vermes durante o tratamento.

2. ‘Transplante de fezes’: a bacterioterapia fecal é usada para problemas inflamatórios do sistema digestivo, como colite ulcerativa. O tratamento é realizado com vários enemas (lavagens intestinais) dados ao paciente durante cinco dias. Curiosamente, o tratamento requer um “doador” de fezes, geralmente um parente do paciente.

As fezes da pessoa saudável são transformadas em líquido e inseridas pelo ânus do paciente. Basicamente, as bactérias presentes nas fezes da pessoa saudável devem crescer no corpo do paciente e curá-las.

Para piorar ainda mais o tratamento, às vezes ele pode ser inserido através do nariz do paciente.

1. Fumar: por muitos séculos o fumo foi usado como tratamento para várias doenças, mas hoje em dia a prática é quase extinta. Mesmo assim, pesquisas apontam que fumantes têm 50% menos chances de desenvolver doença de Parkinson e Alzheimer, e a nicotina também ajuda no tratamento de problemas como a hiperatividade. Além disso, alguns estudos sugerem que fumantes precisam de menos tratamentos de revascularização após cirurgias de intervenção na coronária.

O risco de colite ulcerativa (isso mesmo, aquela que é tratada com fezes ali do item acima) também é menor em fumantes, e o efeito é cortado quando a pessoa pára de fumar.