Adaptando a informática à realidade do excepcional

O Comitê para Democratização da Informática do Paraná e a Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional (Fepe) se uniram para levar os Bytes também aos excepcionais. As duas entidades fundaram a primeira Escola de Informática e Cidadania dedicada a pessoas com deficiência mental de Curitiba.

“A instalação de uma EIC foi uma das decisões mais acertadas que tivemos. O uso do computador tem se mostrado altamente benéfico para estes alunos, despertando grande interesse, inclusive por outras atividades”, revela Miriam Sewo, coordenadora pedagógica do CDI-PR. As aulas de informática estão modificando até características natas do excepcional, como a falta de autonomia. “O estímulo é tão grande que os alunos se amontoam na porta da sala de aula, esperando ansiosos pela chegada do professor”, comemora a coordenadora.

Atendendo a 60 alunos excepcionais, a EIC Ecumênica é mais um exemplo de como as metodologias de ensino podem ser adaptadas a portadores de distúrbios mentais. A primeira experiência do CDI com alunos especiais aconteceu no Rio de Janeiro, atendendo a usuários do serviço de saúde mental do Instituto Philippe Pinel. Hoje, a iniciativa carioca foi ampliada e atende 130 pacientes de cinco instituições psiquiátricas da rede municipal de saúde.

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