Cada mulher tem o seu jeito de fazer o Natal

O Natal está chegando e muitas mulheres estão quase loucas com tantos compromissos e compras de presentes para familiares e amigos. Ainda é preciso pensar no local onde a família vai se reunir, o que será servido na ceia, decoração na noite de Natal e o que é necessário para deixar tudo perfeito. Cada mulher tem um jeito para fazer tudo isto. São costumes que se tornam praticamente uma tradição nesta época do ano. Mas, acima de tudo, elas pensam muito sobre o que a data representa e querem muito passar o Natal com quem tem significado na vida dela. Isto pode acontecer na própria casa, na residência de familiares, onde moram os amigos ou longe de tudo.

Ivonaldo Alexandre
Pra passar o feriado com o filho, Mara Lúcia teve que enfrentar uma viagem de seis horas, pra vir de Apucarana para Campo Largo.

A babá Alessandra Rezende não vai fazer a ceia de Natal na casa dela e decidiu que vai passar a data com toda a família em Peruíbe, no litoral de São Paulo. Morando longe, esta é a oportunidade de rever todo mundo e ainda ter uma experiência especial nesta época do ano. Nesta semana, Alessandra estava procurando passagens de ônibus na Rodoferroviária de Curitiba para poder aproveitar a data no litoral paulista. “Moro em Curitiba há apenas um ano e meio e vou reencontrar a família no Natal. Para mim, Natal é uma data muito família, desde pequena”, afirma.

O Natal da dona de casa Mara Lúcia Aranda vai ser diferente neste ano. Ela, que é moradora de Apucarana, resolveu visitar o filho que mora há pouco tempo em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba. A visita aconteceu nesta semana. Ela retornou para Apucarana anteontem, em uma viagem de seis horas. Mara passa o Natal na cidade do norte do Paraná com outros familiares e depois deve retornar para Curitiba, para o Ano Novo junto com o filho.

Ivonaldo Alexandre
Peruíbe é onde a babá Alessandra vai passar o Natal com a família; ela até comprou antes as passagens pra garantir a viagem.

“Somente agora deu certo de eu vir visitar meu filho. Vim a passeio mesmo. Mas depois eu volto para Curitiba, uma cidade que eu adoro”, conta. Para ela, o Natal deve ser acompanhado dos valores familiares. “Para mim, Natal é todo dia, desde que minha família esteja bem, que não esteja faltando ninguém e que todos estejam bem de saúde e em paz”, opina Mara.

A ceia com a família e amigos já está programada para a feirante Cecília Leal de Jesus Zawadzki, que atualmente trabalha em uma barraca de doces e bolachas na Rodoferroviária de Curitiba. “O Natal não vai ser de folga porque trabalho no dia 25. Nos outros anos, aconteceu a mesma situação e isto faz parte”, explica. Cecília não se importa e diz que gosta de trabalhar. Neste ano, pelo menos, vai aproveitar o grande movimento na Rodoferroviária para aumentar os rendimentos. Ela e outros feirantes e comerciantes estão trabalhando na praça de alimentação montada no lado de fora da Rodoferroviária de Curitiba, que segue em reformas. O local será bastante frequentado por quem vai viajar para um Natal longe da capital paranaense.

Longe dos filhos

Ivonaldo Alexandre
As filhas Nathália e Ana Beatriz não vão fazer companhia para Cristina, que vai estar tra,balhando;  elas, que vão ficar com a avó, só voltam pra casa dia 27.

A cozinheira Cristina Rosa de Jesus vai passar o Natal deste ano apenas com uma das três filhas. Ela vai trabalhar no Natal e, por isto, Nathália, de 15 anos, e Ana Beatriz, de oito anos, vão para a casa da avó, em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba. Somente Heloísa, de 17 anos, vai fazer companhia para ela porque também vai trabalhar neste período. “Ela entrou recentemente no trabalho e será deste jeito neste ano, com todo mundo separado”, conta Cristina.

As duas filhas mais novas só vão retornar para casa no dia 27. O jeito será fazer a troca dos presentes bem antes da data usual. “Vou entregar os presentes bem antes porque não vamos passar o Natal juntas”, comenta a cozinheira, que levou as filhas para comprar os presentes nesta semana, no centro de Curitiba.

Ivonaldo Alexandre
Valquíria e a filha Thaís vão estar longe uma da outra na noite de Natal; coisa de família com pais separados.

A analista de logística Valquíria Soares vai passar o Natal com os pais e os irmãos, mas longe da filha. Será a primeira vez que isto acontece. Thaís Soares, que completa 15 anos no início de 2014, estará na casa do pai para o Natal. Normalmente, é isto o que ocorre com filhos de pais separados. O Natal é celebrado na casa de um deles e depois há um rodízio para o Ano Novo. Assim, os pais têm a companhia dos filhos em datas tão especiais. “Vou trocar os presentes com a minha filha antes do Natal. Já até entreguei um presente”, relata Valquíria.