E essa agora!

Cientistas afirmam que a nossa galáxia está morta

Há poucos dias, cientistas jogaram um balde de água fria em quem acredita em vida extra terrena ao levantar a hipótese de que se os Ets existiram algum dia, é grande probalidade de já estarem extintos. Por essa lógica, somos a única e última vida inteligente do universo. Melancólico, não?

Pois bem: esta semana, astrônomos do renomado Swiss Federal Institute of Technology, em Zurich, levantaram outra tese não menos aterrorizante. Eles especulam que que a nossa Via Láctea já está morta. O cientista Kevin Schawinski disse o seguinte: “é bem possível que a Via Láctea seja um zumbi que morreu há mais de um bilhão de anos atrás”.

Segundo ele, o processo de evolução de uma galáxia é chamada de Green Valley. É o nome que se dá para a formação de estrelas que oscilam entre a coloração azul e a vermelha, que indicam a evolução da galáxia.

Este quadro acusa um processo de desativação da galáxia, que ainda tem algumas estrelas se formando, o que indica que o processo foi concluído há “pouco tempo”, talvez uns 100 milhões de anos. Quanto mais lento este processo, indica que é maior o declínio terminal de uma galáxia, o “momento gatilho”, que ocorreu há bilhões de anos.

E Kevin Schawinski diz que não estamos sozinhos nessa. A galáxia de Andrômeda, a mais próxima de nós, começou seu declínio eras atrás: é uma galáxia zumbi, de acordo com as pesquisas mais recentes. Ela está morta, continua em movimento e produzindo estrelas, mas em uma taxa muito menor do que uma galáxia faria normalmente.

Bom, mas não se desespere. O surgimento de um sistema complexo como é uma galáxia não acontece assim, num passo dominante. Claro, tudo depende de como consideramos o fator tempo. E aí entramos na discussão da Teoria da Relatividade, de Einstein. Mas o fato é que o desligamento ou exitnção de uma galáxia demora muito para acontecer. Assim, a Via Láctea pode ser um zumbi mas vai demorar milhões de anos para desaparecer.

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