TESTAGEM GRÁTIS

Transou desprotegido? Rolou a dúvida se pegou alguma DST? Saiba como proceder!

Foto: Cesar Brustolim/SMCS.

A rede pública de saúde oferece as testagens de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) gratuitamente. Em Curitiba, quem quer fazer os testes anonimamente pode ir até o Centro de Orientação e Aconselhamento (COA), que fica na Rua do Rosário, 144, 6.º andar (fone: 3321-2781). Basta chegar, solicitar as testagens e aguardar um pouco, pois os exames são rápidos, ficam prontos em até 40 minutos e identificam positivo ou negativo para as DSTs. Não precisa dizer qual é o seu nome, onde mora ou qualquer outra explicação.

“Muita gente não faz a testagem por medo de saber qual vai ser o resultado, de dar algum positivo. E fica convivendo com aquela dúvida, talvez até contaminando seus parceiros sem saber. Nosso esforço é fazer com que as pessoas façam a testagem frequentemente e identifiquem se estão doentes ou não, pois uma vez identificada alguma doença, os tratamentos existem e estão todos disponíveis no sistema público de saúde”, explica Alcides de Oliveira, do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde.

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Já para quem quer fazer a testagem pelos exames tradicionais de sangue, que são mais detalhados, é preciso ir a qualquer unidade básica de saúde (UBS) mais próxima. Neste caso, não é possível fazer o exame anonimamente pois, como a UBS precisa encaminhar o paciente a um laboratório, é necessário fazer um cadastro no sistema. O resultado demora alguns dias para sair. Mas Alcides ressalta que tudo é sigiloso.

Camisinha gratuita

Não ter dinheiro para comprar camisinha também não é desculpa para não se proteger no sexo, pois vários órgãos de saúde pública a oferecem gratuitamente. Na maioria das unidades de saúde, não é nem preciso pedi-la a alguém. Geralmente elas estão disponíveis num balcão de atendimento ou em algum outro local visível. Basta pegar quantas quiser e ir embora. As camisinhas com embalagem amarela são para pênis menores. As embalagens roxas são maiores. Há também preservativos femininos.

Sífilis tem cura, mas se não cuidar, pega de volta!

A sífilis é uma doença fácil de ser tratada, até mesmo em gestantes, através de aplicações de penicilina. É importantíssimo que a gestante faça o tratamento, a tempo de não infectar o bebê. E caso o bebê nasça com sífilis congênita, ele também pode ser tratado e não ter nenhuma sequela.

Uma vez tratado, o paciente está curado e sem risco de transmitir a doença a alguém. Mas pode se contaminar novamente numa relação sexual desprotegida. Muita gente, explica Alcides, está há anos com sífilis e, como é uma doença que muitas vezes não incomoda, a pessoa não se preocupa em tratar. Por isto, é muito importante que as pessoas realizem testagens frequentes, para ver se possuem alguma DST. A sífilis, especificamente, tem que ser tratada o quanto antes, para não ter sequelas piores na evolução da doença.

No caso de casais, não adianta apenas um fazer o tratamento, pois é provável que o parceiro também esteja infectado e, numa nova relação desprotegida, haverá a reinfecção. Em vários casos de DST, como sífilis e gonorreia, por exemplo, ambos os parceiros têm que ser tratados.

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