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Suspeito de matar médico no Bigorrilho é preso pela DFR

Preso suspeito de matar o médico pneumologista Sérgio Roberto Savytzky, 58 anos, no Bigorrilho.
Preso suspeito de matar o médico pneumologista Sérgio Roberto Savytzky, 58 anos, no Bigorrilho. Foto: Átila Alberti

As contradições durante o depoimento e o reconhecimento de testemunhas levaram à prisão do principal suspeito de matar asfixiado o médico Sérgio Roberto Savytzky, 58 anos. Wellington Vinicius Paris, 29, disse que não via o pneumologista há mais de um ano e meio, mas o porteiro do prédio da vítima contou à polícia que o rapaz frequentava o apartamento dele.

Wellington foi detido em sua residência, no Boa Vista, nesta quarta-feira (21). Sérgio foi encontrado morto no dia 12 de agosto dentro de seu apartamento no bairro Bigorrilho. A perícia apontou que o médico foi vítima de esganadura – asfixia por compressão do pescoço com as mãos, mas o laudo definitivo do Instituto Médico Legal (IML) deve ser concluído até o final de semana.

Segundo o delegado Emmanoel David, da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR), foram encontradas provas – em documentos e na agenda do médico – de que Wellington esteve no consultório pelo menos quatro vezes no ano passado e este ano no mínimo uma vez.

“Além disso, testemunhas foram cabais ao afirmar que ele no dia dos fatos se encontrava no prédio, e ele foi a única pessoa que subiu no apartamento do médico”, afirmou o delegado.

A polícia acredita que Wellington e o médico tinham  um relacionamento além de médico x paciente. Mas a polícia não descobriu ainda que tipo de relacionamento é este.

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No dia do crime, foram levados da casa do pneumologista um Ecosport, um celular e alguns pertences pessoais. O carro foi encontrado horas depois.

Imagens de câmeras de monitoramento mostram o homem que subiu ao apartamento do médico, mas, como ele usava um gorro, é difícil identificá-lo. “Conforme as testemunhas nos relataram ele já conhecia o local. A investigação ainda não apurou o motivo, mas com toda certeza ele foi premeditado para praticar o crime”, destacou o delegado. No entanto, no mesmo dia, Wellington teria conversado com um funcionário do prédio, que o reconheceu.

O delegado explicou que Wellington foi preso temporariamente, e que existe um prazo de 30 dias para o término das investigações e o encaminhamento do inquérito à Justiça.

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