Ataque noturno

Polícia pede ajuda da população para desvendar assalto a carro-forte na BR-277

Carro forte ficou totalmente destruído após a ação dos marginais. Foto: Lineu FIlho.
Carro forte ficou totalmente destruído após a ação dos marginais. Foto: Lineu FIlho.

A ação cinematográfica protagonizada por bandidos na BR-277, em um assalto a carro-forte realizado na noite de sexta-feira (28), ainda é investigada e a Polícia Civil pede a ajuda da população com denúncias. Desde a noite do ataque, em que houve até tiroteio na rodovia, o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) já teve informações importantes, mas nada ainda vai ser divulgado, segundo a polícia, para não atrapalhar o trabalho policial.

O assalto aconteceu por volta das 19h, no quilômetro 38 da BR-277, em Morretes, no sentido a Paranaguá, no litoral do Paraná. O veículo da empresa de transporte de valores seguia com quatro seguranças quando foi surpreendido por um grupo de oito homens armados que estavam em dois carros, uma Range Rover Evoque e um Corolla.

Fortemente armados, com fuzis calibre 50 e 762, de uso restrito às Forças Armadas, os bandidos atiraram contra os vigilantes e os obrigaram a parar. Logo depois, o carro foi explodido e o dinheiro levado. Na ação, um dos vigilantes e um caminhoneiro se feriram.

O caminhoneiro, que levou um tiro de raspão na barriga, já está em casa. Já o vigilante, que foi encaminhado ao Hospital Cajuru, em Curitiba, continua internado sob observação. Segundo o hospital, o rapaz teve um ferimento no dedo e o estado de saúde dele é estável.

Dois assaltos em meio ano

Este foi o segundo ataque a um carro-forte na BR-277 neste ano. Os dois assaltos aconteceram em trechos próximos e em um horário parecido um do outro. Na primeira ação, que aconteceu em abril deste ano, bandidos fortemente armados atacaram o veículo blindado no quilômetro 30 da rodovia, por volta das 20h. Acontece que, de acordo com a polícia, no primeiro ataque, apesar de toda a ação audaciosa, os assaltantes saíram sem levar nada.

A Polícia Civil informou que ambos os casos – de abril e de julho – estão sendo investigados. A polícia, no entanto, não confirmou se a mesma quadrilha agiu nos dois ataques. Sem divulgar detalhes, o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) deixou um contato para que sejam feitas denúncias: (41) 3217-2900.