Destruído!

“Gangue da marcha à ré” faz a limpa em eletrônicos de supermercado na Avenida das Torres

Entrada do estabelecimento ficou bastante destruída com a ação da gangue na madrugada de quarta-feira. Fotos: Colaboração
Entrada do estabelecimento ficou bastante destruída com a ação da gangue na madrugada de quarta-feira. Fotos: Colaboração

Uma ação da gangue da marcha à ré trouxe prejuízo a um hipermercado do cruzamento da Rua Henrique Mehl com Avenida das Torres, no bairro Uberaba, em Curitiba, na madrugada desta quarta-feira (13). Os bandidos invadiram o estabelecimento e levaram o que conseguiram, mas provocaram também destruição no interior do mercado.

O ataque aconteceu próximo à entrada do hipermercado que fica na Rua Henrique Mehl e não se sabe quantos eram os assaltantes. Conforme apurou a Tribuna do Paraná, usando um carro – que ainda não foi divulgado qual modelo seria –, os bandidos quebraram a porta de vidro e tiveram acesso ao interior do prédio.

“Mas não é por falta de investirmos em segurança, porque isso nós fazemos. Mas quanto mais investimos, mais os bandidos nos estudam e mudam a forma de agir. Já percebemos que, em alguns casos, levam até semanas observando o andamento das lojas para depois atacar”, desabafou Wanclei Said, diretor administrativo do Condor.

Dentro do hipermercado, os marginais foram pegando o que quiseram, mas focaram em eletrônicos. Celulares que estavam no mostruário, videogames e televisores foram os escolhidos. Pela manhã, ficou a destruição. Para conseguir levar o que queriam, os bandidos quebraram as vitrines e nem ao menos se preocuparam com câmeras de segurança que podem ter registrado toda a ação.

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“Como se não bastasse o prejuízo do que é levado, também ficamos com o que foi destruído, porque boa parte dos produtos não foi levada, pois não conseguiram, mas aí detonaram derrubando no chão e nos trazendo ainda mais problemas”, destacou o diretor, explicando que o prejuízo ainda não foi estimado.

As investigações da ação dos bandidos devem ser feitas pela Delegacia de Furtos e Roubos (DFR). Segundo o diretor administrativo do hipermercado, nos últimos meses foram registradas pelo menos quatro ações nas lojas das redes. “Mas em dois anos, passamos imagens todas às vezes para a polícia e até agora nada foi feito. Quando a polícia prende, a Justiça solta”, denunciou Wanclei, que pediu que algo seja feito com urgência. “Pois não é só a nossa rede que tem enfrentado este problema, mas sim todo o comércio de modo geral”.

Em nota, a Polícia Civil confirmou que as investigações seguem pela DFR e informou que a perícia no local, para encontrar vestígios deixados pelos bandidos, foi feita pelo Instituto de Criminalística. “A especializada aguarda as imagens de câmeras de segurança para que departamento de investigação possa analisar e identificar os envolvidos. As investigações estão em andamento”, finalizou a nota, sem entrar em detalhes sobre os questionamentos do diretor da rede.

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