rua fechada

Para poda de árvores, via rápida terá trânsito bloqueado no Bigorrilho

Árvore caiu na Padre Agostinho no começo de 2017. Foto: Gerson Klaina
Árvore caiu na Padre Agostinho no começo de 2017. Foto: Gerson Klaina

Três quadras da Rua Padre Agostinho, no Bigorrilho, terão o trânsito parcialmente bloqueado a partir desta quarta-feira (31) para permitir trabalhos de poda de árvores. O serviço, de acordo com a prefeitura, deve ser feito até sexta-feira (2), e será realizado entre 8h e 16 horas. Para isso, a pista da esquerda da via será fechada entre as ruas Francisco Rocha e Euclides da Cunha.

Segundo a administração municipal, o serviço será realizado para evitar acidentes envolvendo cabos elétricos e quedas de galhos quando as chuvas acompanhadas de ventos fortes atingirem a capital. Desde o começo do verão, em dezembro do último ano, foram diversos casos de quedas de árvores ou galhos nas vias da cidade. Na Padre Agostinho, no começo de 2017, uma árvore caiu e bloqueou totalmente a via.

Problema comum

Com a maior incidência de temporais, característica do período, aumenta o risco de incidentes envolvendo árvores da capital. Somente nos primeiros 15 dias deste verão, foram mais de 200 solicitações de atendimento emergencial feitos à prefeitura envolvendo quedas de árvores ou galhos. Somente na véspera de Natal, foram registrados 13 incidentes dessa natureza.

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O gerente de arborização da Secretaria de Meio Ambiente, José Fernando Rios, explica o que causa as quedas e destaca quais árvores são mais suscetíveis a tal risco. “As pancadas de chuva costumam trazer consigo a força do vento. As árvores não conseguem se sustentar e caem. Com o solo molhado, a árvore fica ainda mais pesada. As maiores, mais antigas, por exemplo, costumam pesar mais por causa da absorção da água”.

A orientação da secretaria é que as pessoas se mantenham atentas e façam contato sempre que perceberem algo que pode provocar um acidente. O gerente de arborização da prefeitura alerta que todos os pedidos de verificação e corte devem ser feitos pelo 156. “O que a gente diz é que não necessariamente faremos o corte da árvore, porque isso depende da análise que faremos no local, mas frisamos que sempre vamos ao local para vistoriar”, complementou.

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