Fiscalização

Motoristas de Uber e Cabify são autuados na saída do aeroporto em ação da prefeitura de SJP

Operação da prefeitura de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, autuou motoristas da Uber na saída do Aeroporto Afonso Pena na manhã desta segunda-feira (24). De acordo com a Secretaria Municipal de Segurança, as fiscalizações fazem parte de ações rotineiras e não são voltadas exclusivamente para o transporte irregular de passageiros.

“O bloqueio da guarda é para fiscalizar infrações de trânsito, dentre elas uso de celular na direção, falta de cinto de segurança, motorista sem documento e, claro, também transporte irregular. Os motoristas de Uber acabam ficando bravos porque o transporte irregular também é uma infração”, explica Adriano Muhlstedt, secretário de Segurança de São José dos Pinhais.

Das 8h às 10h30, período em que durou a operação, as equipes fizeram 85 abordagens e emitiram 32 notificações. Ainda não há um recorte de quantas destas autuações foram para motoristas de aplicativos como Uber e Cabify.

Marciano Carlos Barreto, chefe de operações da Guarda Municipal, acrescenta que a operação desta segunda-feira faz parte de fiscalizações que vem sendo feitas em vários pontos da cidade para coibir irregularidades no trânsito e aumentar a segurança. “Obviamente que no aeroporto as infrações são bem específicas. A gente acaba pegando muita gente sem cinto, uso de celular e, como não está regulado, o Uber acaba sendo o que predomina”, aponta.

Regulamentação em Curitiba

A operação em São José dos Pinhais ocorre cinco dias depois de o prefeito de Curitiba, Rafael Greca (PMN), regulamentar por decreto o serviço de transporte individual de passageiros por aplicativos. As novas regras – que incluem mudanças como a definição de tarifa por km rodado – , no entanto, só valem para a capital.

Em nota publicada sexta-feira (21), a União dos Taxistas de Curitiba (UTC) salientou que, no entendimento da entidade, o Uber e o Cabify não estão liberados para atuar em Curitiba. Segundo a associação que representam motoristas de táxi, os apps ainda funcionam de forma clandestina e, para serem regularizados, precisariam cumprir todas as exigências descritas no decreto.