SEGREDOS

Funcionários apontam fatores de sucesso das melhores empresas para trabalhar

Foto: Freepik.

A maioria das empresas sabe que ter funcionários felizes e engajados é meio caminho andado para o sucesso, especialmente em um momento de crise econômica. Mas poucas vão além do básico quando se trata de cuidar dos seus profissionais.

A edição de 2017 do ranking das “Melhores Empresas para Trabalhar no Paraná”, do Great Place to Work em parceria com a Gazeta do Povo, reúne 50 empresas (20 delas estreantes) que, cada uma a sua maneira, têm como prioridade do negócio o bem-estar dos seus funcionários. Elas reúnem mais de 83 mil funcionários e faturaram em torno de R$ 29,4 bilhões no ano passado.

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Apesar do cenário hostil, as companhias de destaque deste ano mantiveram em alta e estável o índice de confiança dos funcionários em relação à gestão de pessoas e ambiente de trabalho – 85% ante 84% na edição de 2016. “As pesquisas do GPTW confirmam que as empresas que estão na lista das melhores para trabalhar geram um retorno duas vezes maior que as demais, são mais inovadoras e eficientes, geram melhor experiencia dos clientes, e maior retenção dos seus talentos, logo, a performance é mais sustentável e duram mais”, afirma Hilgo Gonçalves, embaixador do Great Place to Work e diretor da regional do Paraná.

Embora não haja uma fórmula, a maioria das premiadas apostou em na transparência e no diálogo franco para manter profissionais engajados e sobreviver: 72% dos profissionais disseram que foram envolvidos pelos chefes em decisões que afetam suas atividades e seu ambiente de trabalho e 44% receberam mais de três feedbacks no ano. Faz todo o sentido, segundo Claudia Malschitzky, diretora-executiva da Regional Paraná do GPTW: “A crise obriga as empresas a se reinventarem por meio de práticas simples, ouvindo e trabalhando a confiança das pessoas. O que traz confiança é como eu falo com você, como eu te escuto, se sou transparente com você, se cumpro o que prometi. São práticas de baixo investimento e alto valor percebido por quem recebe”.

A pesquisa deste ano mostra que dinheiro no bolso é importante, mas não é o item mais valorizado pelos profissionais: 13% citaram a remuneração como fator e permanência e, mesmo em um cenário de crise e desemprego, apenas 4% destacaram a estabilidade. Oportunidade de crescimento (39%) e qualidade de vida (30%) foram os principais pontos que motivaram os funcionários a permanecer nas empresas paranaenses premiadas em 2017.