Revoltante

Vídeo mostra idosa de 84 anos sendo agredida pelo próprio filho no Maranhão

Nos últimos dias, vídeos de um homem agredindo a própria mãe idosa e tratando-a com rispidez e xingamentos vêm sendo e compartilhados por todo o país através do WhatsApp, atingindo milhões de visualizações e causando revolta entre as pessoas.

Nas imagens, enquanto a mulher pede por clemência, o homem a ameaça verbal e fisicamente, a impede de levantar da cadeira, puxando-a com força para trás, chegando a dar tapas e até mesmo a bater nela com objetos.

O homem em questão é Roberto Elísio Coutinho, morador da cidade de Raposa, na região metropolitana de São Luís, no Maranhão, e que já teve prisão preventiva decretada pelas autoridades do Estado. A idosa nas imagens chama-se Joseth Coutinho, é mãe do acusado e sofreria do Mal de Alzheimer.

“‘Senhor’ é o c***, que eu não sou senhor, sou teu filho! […] Cala boca! Ou tu fica calada ou vai internada!”, estão entre as palavras ditas pelo homem ao longo da discussão, enquanto lhe agride com tapas.

“Arrependimento”

Antes de ser preso, Roberto chegou a dar uma entrevista ao telejornal JMTV, da TV Mirante, onde alegou ter assistido posteriormente aos vídeos gravados. Perguntado sobre o que sentiu ao ver suas próprias agressões, respondeu: “Arrependimento, tristeza, nojo, raiva, tudo”. “Eu preciso de tratamento, dessa vez, mais complexo, com internação. […] Quando eu tenho esses surtos, eu não gravo nada”, acrescentou.

A reportagem do canal também falou com José Augusto Cutrim, promotor de defesa do idoso que pediu a prisão preventiva de Roberto, que ainda deve passar por perícia médica: “Até que ele demonstre, via judicial, que realmente sofre de algum problema médico, é um sujeito perfeitamente normal, sabendo o que está fazendo e irá responder pelo crime que cometeu. […]”

O filho de Roberto já havia registrado uma ocorrência denunciando agressão de Roberto à senhora na semana anterior na Delegacia de Proteção ao Idoso.

Após os fatos virem à tona, a idosa fez exame de corpo de delito e pôde voltar para casa, acompanhada por assistentes sociais do Ministério Público.