Prevenção é a chave

Doenças do coração são as que mais matam no mundo

As doenças cardiovasculares – que afetam o sistema circulatório e o coração – matam mais brasileiros que o câncer. Os dados são da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e apontam que cerca de 350 mil mortes são registradas por ano no Brasil causadas pelos três maiores problemas: infarto, insuficiência cardíaca e derrame.

Já o câncer é responsável por cerca de 190 mil mortes por ano, segundo informações do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Em todo o mundo, 17,5 milhões de pessoas morrem todo ano em decorrência de doenças cardíacas, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Os dados são assustadores, mas também importantes para lembrar que a prevenção é o melhor remédio. Segundo o médico cardiologista da CLIP e membro da Sociedade Paranaense de Cardiologia, André Bernardi, o check up cardiológico preventivo deve fazer parte da vida das pessoas, e muitas vezes antes do que se imagina.

A CLIP atua em 17 especialidades da área médica – dentre elas a cardiologia. Na prática, os preços de consultas e exames praticados na CLIP são, em média, menores que a metade do valor de particulares.

“Não existe uma idade em que esses exames passam a ser obrigatórios. O ideal é que seja o quanto antes, pois levando em consideração os hábitos da nova geração, como o tabaco e a má alimentação, percebe-se que não há idade para sofrer de uma doença do coração”, explica.

O cardiologista ainda explica que dentre os fatores de risco existem os modificáveis, como alimentação, fumo, stress, e os não modificáveis, que se resumem basicamente ao histórico familiar. “Em alguns casos, pacientes com 22 anos e até mais novos já podem ter indícios de doença incipiente. Sendo assim, saber que existe o risco torna a prevenção essencial”, conta.

A prevenção deve ser feita através de consulta anual com um médico cardiologista, que irá solicitar os exames que achar necessários. “Um profissional capacitado vai avaliar os prováveis fatores de risco e definir quais exames devem ser feitos”, complementa o doutor André.