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‘Filme mostra mudança na família’

Em dezembro, Vin Diesel também participou da Comic-Con Experience. Veio para um painel sobre xx – Reativado, mas na entrevista individual que concedeu ao repórter não se furtou a falar sobre Velozes e Furiosos 8, que teve uma estreia retumbante no Brasil, nem de Guardiães da Galáxia Volume 2, em que fornece a voz a Baby Groot, o graveto humanoide amado por todo o público da franquia.

Por que você acha que Groot é tão amado?

Porque eu o faço com todo carinho e o público sabe disso (risos). Mas, na verdade, existem razões mais profundas. Ele é pequeno, carente, e não é o mais inteligente. Apesar disso, você vai ver que, no Volume 2, em momentos muito difíceis, quem vai decidir a parada será justamente Groot. Tenho um carinho muito grande por ele e por toda a família de Guardiões.

Justamente, a família. A de Guardiães não é de sangue e nem mesmo de gênero (humano). Inclui um guaxinim, uma miniárvore falante. E Velozes e Furiosos é sobre outra família que, em parte, também não é sanguínea. As duas de outsiders…

Vou lhe dizer. Sofri muito quando morreu meu pai, que foi muito importante para mim, mas acho que vivemos num mundo em que as relações estão se volatizando. As famílias se separam, se distanciam. Seu colega, sua colega tornam-se mais importantes para você. Tenho 100 milhões de seguidores no Face, que me incorporaram à família deles, mas acho que o que esses filmes mostram é uma mudança comportamental que está ocorrendo.

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