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‘Dirigir pode ser um processo duro e intenso’

Filha de cineasta – Lúcia Murat -, Júlia Murat, diretora e roteirista, é autora de uma obra pequena (é muito jovem), mas expressiva. Ela conversou com o repórter na manhã de quarta, no Espaço da Augusta.

No início de Pendular, eram uma bailarina e um escritor. Por que mudou?

Porque a gente não queria que o filme fosse discursivo. Quando comecei com o Mateus (Mariani), me veio, de forma muito natural, essa coisa de pensar o amor. Mas a gente não pensa muito. Sente. A performance da Marina Abramovic, Rest Energy, que é muito conceitual, foi decisiva. Nos deu um norte. E o personagem virou escultor, porque dança e escultura constroem sentimentos mais que discursos.

Há um idealização dos artistas no estúdio. Por quê?

Não era uma intenção. Criar é um processo que pode ser muito duro e intenso e, para mim, em geral é. Exige pensamento, pesquisa.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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