Começo difícil

Antes do sucesso, musa da Luta Livre teve que catar lixo nos EUA

Foto: Arquivo Pessoal

Gabi-Castrovinci

Gabi Castrovinci, lutadora de wrestling e primeira brasileira a fazer parte da nata da luta livre americana, integrando a renomada equipe Bro Mans e lutando na Federação Shine Wrestling, conquistou a a América com golpes precisos. Mas sua luta nos Estados Unidos não foi apenas nos rings, mas também para sobreviver.

Gabi, que faz sucesso com o público americano de todas as idades, inclusive crianças que querem ter cabelos roxos como os dela, conta que quando foi para os EUA, para viver com seu pai,Francisco de Assis Ramos, conhecido como Frank, teve de enfrentar inúmeras dificuldades, como por exemplo, catar lixo na rua para poder mobiliar sua casa.

“Nós catávamos lixo para nossa casa, sofá jogado fora, rack de televisão, roupa, micro-ondas, nós não temos vergonha disso, temos orgulho disso. O fato de sermos imigrantes e passarmos por várias coisas nos EUA, não fez da gente menor que ninguém”, conta Gabi.

Apesar de todas as dificuldades que enfrentou, Gabi Castrovinci faz questão de dedicar o sucesso que obteve em sua carreira a seu pai.

“Meu pai veio para os Estados Unidos há mais de quinze anos, depois eu vim por causa dele. Devo isso a ele, estar aqui e ter construído essa carreira maravilhosa aqui. Meu pai é uma inspiração para mim, ele perdeu tudo no Brasil e veio para cá para ser lixeiro, hoje tem seu próprio negócio, tem uma vida boa. Hoje ele tem uma empresa de pintura, faz reformas de apartamento e, muitos outros tipos de pintura”, revela a lutadora.