Acabou o mistério. Depois de muitos rumores e de idas e vindas antes mesmo do anúncio oficial, o Paraná Clube definiu o comando do seu futebol para a temporada de 2017. Sábado (3), através do seu site oficial, o Tricolor confirmou as contratações de Rodrigo Pastana para ser o novo executivo de futebol e de Wagner Lopes para ser o técnico paranista para os desafios do clube no ano que vem. O ex-jogador Tcheco, que seria o novo gerente de futebol, por divergências de ideias com a diretoria decidiu, na semana passada, que não ficaria no clube.
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Rodrigo Pastana, de 40 anos, conduziu, neste ano, o Guarani da terceira para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro. No Tricolor, o desafio será ainda maior, já que o time paranista, em 2017, além das disputas do Campeonato Paranaense, Primeira Liga e Copa do Brasil, jogará a sua décima edição seguida da Série B do Campeonato Brasileiro.
O novo cartola do Tricolor está no clube desde a semana passada. A contratação do dirigente faz parte da profissionalização do departamento de futebol prometida pelo presidente Leonardo Oliveira. Pastana será, na gestão do atual mandatário paranista, o terceiro comandante que o clube terá para tocar o futebol. Antes já passaram Durval Lara Ribeiro, o Vavá e, por último, Helcio Alisk.
“O sucesso é consequência de um trabalho realizado ao longo da temporada. Então, não prometemos título ou acesso, mas sim a coerência de um trabalho que possa resultar em um grupo equilibrado e competitivo”, comentou Pastana, que reconheceu que mudanças mais contundentes deverão ser feitas no clube para a próxima temporada. “As mudanças deverão ser profundas, o que é normal num cenário como este”, emendou.
A contratação do técnico Wagner Lopes, de 47 anos, que por último treinou o Sampaio Corrêa na disputa da Série B do Brasileiro deste ano, foi o primeiro trabalho de Pastana. O novo comandante paranista, que terá a sua primeira passagem no futebol paranaense, já passou por Criciúma, Atlético-GO, Goiás e Bragantino, mas sem grande destaque e sem emplacar uma sequência.
“Estou muito feliz com essa oportunidade. Sei da tradição do Paraná e do peso desta camisa. Em 2013, estava no São Bernardo, nos confrontos da Copa do Brasil. Também enfrentei o Paraná com o Atlético-GO, em 2014, e com o Bragantino, ano passado”, declarou o novo comandante do Tricolor.
Lopes terá que trabalhar com um time modesto, já que o Paraná, para os primeiros meses do ano, não deverá dispor de um investimento muito alto e utilizará bastante jogadores mais jovens oriundos das categorias. Isto, porém, não será problema para o novo comandante paranista. “Gosto desse tipo de desafio, moldando esses garotos à nossa filosofia de trabalho”, concluiu.