A tentativa de recuperação do Paraná Clube no Campeonato Brasileiro passa muito pela melhora do sistema defensivo. O time paranista, que chegou a ter a pior defesa da competição nacional, foi vazada apenas duas vezes nas últimas quatro partidas. Não à toa, o Tricolor, nesses jogos, conseguiu uma vitória, dois empates e perdeu apenas uma vez. Terá agora essa eficiência defensiva colocada à prova no duelo contra o Bahia, nesta quinta-feira (7), às 20h, na Vila Capanema.
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“A gente tinha que acabar com essa média de gols tomados, que se não me engano era de 2,5 por partida. É muito grande. Se pegar nos últimos quatro jogos, foram apenas dois gols tomados. Temos que manter essa consistência e claro que quando você não toma gols você fica mais perto de vencer do que de perder. É mais fácil fazer um do que dois ou três, até porque os adversários vêm com uma consistência muito boa atrás. Por isso, você não tomando gol, dá um respiro para a rapaziada na frente”, apontou o volante Leandro Vilela.
Ao mesmo tempo em que melhorou seu rendimento defensivo, o Paraná ainda não conseguiu melhorar sua produtividade ofensiva. Até pela forma que tem atuado nos últimos jogos, um pouco mais resguardado, o Tricolor tem o segundo pior ataque do Brasileirão com cinco gols marcados. Diante do Fluminense, quando venceu por 2×1, o time paranista conseguiu pela primeira vez fazer mais de um gol em uma partida no torneio.
O atacante Léo Itaperuna, que foi titular diante do Fluminense e sofreu a penalidade do primeiro gol da vitória do Paraná, elogiou a postura do sistema defensivo paranista nos últimos jogos.
“O sistema defensivo está trabalhando bem. Começamos o campeonato de uma forma ruim, mas nos últimos jogos a gente vem conseguindo sustentar bem. Começa lá na frente a marcação. Nós, do ataque, procuramos ajudar para que a bola chegue mastigada atrás. Isso é o trabalho que o Micale (Rogério) vem fazendo com os zagueiros. Independentemente de quem vem jogando, o time vem se portando bem e uma hora nosso ataque vai fazer”, emendou Léo Itaperuna.
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O centroavante paranista espera que, depois da vitória sobre o Fluminense, o Paraná possa aumentar seu poder de fogo e possa embalar no Brasileirão. “Uma hora Deus ajuda. Uma hora a bola vai entrar. Trabalhar do jeito que a gente trabalha, na Série A, pode até ter um time que faça igual, mas mais não. A gente treina incessantemente as finalizações. Contra o Bahia a bola vai entrar e vamos conquistar a vitória”, concluiu.