Voos maiores

Novos contratados do Paraná querem usar o clube como trampolim

O Paraná Clube terá, em 2017, um calendário mais recheado do que o habitual pela frente. Com a Primeira Liga, Campeonato Paranaense, Copa do Brasil e Série B do Campeonato Brasileiro, o Paraná Clube tem atraído jogadores pela exposição que poderá dar ao longo do ano. E é justamente neste fator que os novos reforços do Tricolor apostam para, além de ajudar o time nos desafios que o clube terá pela frente, mas também pensando em voos mais altos na carreira.

Essa estratégia de utilizar o Paraná como trampolim para alcançar novos patamares na carreira tem virado rotina no clube, só que com uma diferença: a atual diretoria paranista está costurando acordos mais interessantes e que possam trazer retornos financeiros para o clube. Assim, o clube dá a visibilidade que o jogador quer, mas também terá uma compensação em futuras negociações.

No ano passado, dois jogadores conseguiram dar um salto grande na carreira depois de se destacarem pelo Tricolor. O volante Jean, cria da base paranista, foi negociado com o Corinthians em agosto e o atacante Robson com o São Paulo, semanas depois. Ambos, apesar da importância que tinham no Paraná, acabaram rendendo recursos para contribuir com a situação financeira ruim que alastra a equipe nas últimas temporadas.

Os primeiros reforços apresentados pelo Paraná neste ano também apostam nisso para, em um futuro próximo, conseguirem alavancar a carreira. O meia Zezinho, com 24 anos, ex-Atlético, vê a chance de defender o Tricolor como uma boa vitrine para despontar no Brasil.

“O time que está sendo formado é um time jovem. Todo mundo quer dar a volta por cima, ter a oportunidade de aparecer e é uma vitrine boa. Eu escolhi vir para cá. Quem tem a ganhar é o Paraná Clube com isso. Essa intenção da diretoria de ter um time jovem, mas experiente. Essa é a intensão deles e vamos buscar dar a resposta máxima em campo para que a gente possa dar o retorno no investimento que eles estão fazendo em nós”, pontuou Zezinho.

Titular em boa parte da Série B do ano passado pelo Brasil de Pelotas, o zagueiro Eduardo Brock, de 25 anos, acredita que somente se o time paranista fizer uma grande temporada é que os jogadores poderão ganhar destaque dentro do cenário nacional. Para ele, será preciso valorizar todas as competições, independentemente do calendário mais apertado em alguns períodos da temporada.

“Você tem que estar motivado para qualquer tipo de campeonato. Estou aqui para trabalhar e espero fazer da melhor forma possível. Independentemente se é Campeonato Paranaense o importante é vitória. O jogador tem que ganhar para ter visibilidade, para ter crescimento pessoal. Todos do clube tem que encarar os campeonatos da mesma forma, com seriedade para buscar o melhor resultado possível”, finalizou o defensor paranista.