Bobeadas

Erros definiram o jogo a favor do Vasco, avaliam jogadores e técnico do Paraná

Ederson com a bola, Pitty na marcação, Alisson na cobertura. O Vasco atacou mais, e o Tricolor falhou na defesa. Foto: Gilson Borba/Estadão Conteúdo
Ederson com a bola, Pitty na marcação, Alisson na cobertura. O Vasco atacou mais, e o Tricolor falhou na defesa. Foto: Gilson Borba/Estadão Conteúdo

Apesar dos erros defensivos e das falhas no ataque, o técnico Roberto Fernandes aprovou a atuação do Paraná Clube na derrota do sábado (22) para o Vasco, em Cariacica, no Espírito Santo – a diretoria tricolor vendeu o mando de campo para a cidade capixaba. Para o treinador, houve evolução em campo, o que dá esperanças para as rodadas finais e decisivas do Campeonato Brasileiro da Série B.

“Acho que pelo que mostramos hoje (sábado), temos condições de conseguir bons resultados daqui por diante”, afirmou Bob, que garantiu que não houve mudança profunda na equipe do jogo contra o Vasco para os anteriores. “Eu mudei peças, mas não mudei a forma de jogar. Optamos por jogadores que fariam nossa estratégia ser semelhante à nossa vitória contra o CRB, quando fomos ofensivos e goleamos”, afirmou o técnico paranista. “Tivemos essa grande chance com o Lúcio no segundo tempo. No primeiro tempo, a grande chance foi nossa também, com o Diego Tavares. Se a gente tem um pouco mais de felicidade na finalização, abrimos 2×0 e isso muda todo o jogo. A equipe fez uma boa partida, faltou eficácia”, complementou Roberto Fernandes.

Para os jogadores, o fator decisivo foi novamente a desatenção. “O jogo estava equilibrado e perdemos no detalhe”, comentou o zagueiro Leandro Silva, que jogou improvisado mais uma vez. O “detalhe” tanto pode ser o gol perdido por Lúcio Flávio aos cinco minutos do segundo tempo, quanto as bobeadas defensivas de Alisson, Pitty e até de Fernando Karanga, que obrigaram Marcos a trabalhar bastante – e que deram a Thalles a liberdade de finalizar e marcar o gol da vitória do Vasco.

O goleiro tricolor também saiu na bronca com os erros individuais. “É uma bobeada, um lance que se desconcentra, e nesses momentos acabamos levando o gol”, disse Marcos. “O professor vem falando bastante desses detalhes. A culpa foi nossa”, resumiu Guilherme Queiroz.