Sem doideira

Após goleada, Lisca pede pés no chão, mas elogia grupo do Paraná Clube

Lisca não quer que euforia tome conta do grupo do Paraná Clube. Foto: Marcelo Andrade

O Paraná Clube comprovou, na goleada aplicada sobre o CRB por 4×1, na noite de terça-feira (1), na Vila Capanema, que vai brigar pelo acesso à primeira divisão. O Tricolor vive um novo momento, o seu melhor na competição nacional, e muito graças ao técnico Lisca. O treinador chegou recentemente e deu um novo rumo ao time. Porém, apesar da boa fase, o comandante paranista prega pés no chão a partir de agora para manter esse bom momento.

“Sem euforia na hora da vitória, porque nessa hora tem que ter cuidado, muitas coisas não aparecem. Na derrota vocês se fecha, se mobiliza. Não pode achar que as coisas estão resolvidas, que está tudo maravilhoso, porque se acha que chegou no topo é só um caminho, a descida. Temos muito campeonato ainda pela frente”, explicou ele.

Faltando uma rodada para o final do primeiro turno, o Paraná Clube chegou aos 27 pontos, subiu para a 7ª posição e ficou somente a um ponto do Ceará, quarto colocado. Com mais da metade da Série B ainda para ser disputada, Lisca garantiu que pretende chegar o mais longe possível na competição.

“Valorizamos muito essa oportunidade do Paraná de mostrar serviço e essa parceria entre jogadores, comissão técnica e Paraná. Vamos batalhar muito para ir o mais longe possível. Ainda não sabemos onde vamos chegar, mas sabemos que vamos incomodar muito nos jogos”, avisou o treinador.

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Para alcançar essa condição, o Tricolor teve um jogo difícil pela frente, apesar do placar elástico diante do CRB. O Paraná não fez um bom primeiro tempo, mas o papo do intervalo surtiu o efeito esperado e o time teve uma grande atuação nos 45 minutos finais. Para Lisca, essa melhora fez a equipe merecer a vitória.

“Foi um primeiro tempo difícil, sabíamos disso, o CRB é experiente, com jogadores com rodagem. O Dado é um treinador muito inteligente, era um jogo de paciência. Tivemos boas bolas trabalhadas, mas erramos o último passe, não estava encaixado. Era um time forte na bola aérea, eles nos incomodaram. Falei no intervalo, não estava ruim, era o que a gente esperava. Era saber sofrer, e a partir do segundo gol a gente cresceu na partida, e eles se expuseram mais. Poderíamos até ter feito mais. O primeiro tempo foi um jogo mais estudado, correndo risco nas bolas paradas, mas no segundo tivemos o controle da partida e merecemos a vitória”, concluiu o comandante paranista.