Copo meio cheio

Apesar dos números ruins, Roberto Fernandes vê evolução no Paraná

O aproveitamento e os números do técnico Roberto Fernandes no comando do Paraná Clube, depois de cinco partidas, não são nada bons. Apesar do aproveitamento de apenas 20% à frente do time, o treinador destacou a evolução do Tricolor nas últimas partidas, sobretudo no aspecto defensivo, já que tomou apenas dois gols nas últimas duas partidas, contra Joinville, em Santa Catarina, e Vasco, em Cariacica, no Espírito Santo. A chance de provar esse crescimento será no duelo decisivo desta sexta-feira (28), diante do Bragantino, às 20h30, na Vila Capanema.

“Eu acho que a coisa é passo a passo. O exemplo dessa evolução é que o Paraná, hoje, está entre as defesas mais vazadas do campeonato, mas nos dois últimos jogos fora de casa sofreu apenas dois gols. Não vem sofrendo como vinha sofrendo. Nesse jogo contra o Vasco tivemos a chance de empatar e de, talvez, até ter vencido. Então, a equipe vem melhorando em termos de postura”, declarou ele.

O comandante paranista que, dos cinco jogos que fez, quatro foram fora da Vila Capanema, destacou a dificuldade de atuar fora de casa neste momento da competição, mas que este não tem sido um problema apenas do Paraná, mas da maioria das equipes na Segundona.

“Nessa reta final de competição vencer fora de casa é muito difícil. Quando peguei esse desafio sabia das dificuldades. Vamos jogar contra o Bragantino e serão, depois, mais dois jogos fora. Serão nove jogos após esse e vou ter feito seis fora. Exigir vitória de uma equipe que vem em uma reta final precisando de ajustes, atuando fora de casa, é complicado. Não quer dizer que a gente abre mão disso, mas é uma tabela difícil. Por isso acredito que uma vitória contra o Bragantino é um passo tremendo, gigantesco, para garantir a permanência”, acrescentou Fernandes.

O técnico aposta justamente no fator casa e no apoio do torcedor para conseguir minar qualquer tipo de risco de queda para a Série C.
“Para mim é a glória (jogar em casa). Fiz cinco jogos, quatro fora e depois tem mais dois fora. Vejo com bons olhos, carta na manga, ou seja, vejo tudo de forma positiva. Se a gente não fizer o gol logo, o torcedor deu o exemplo contra o CRB. Estávamos em um momento terrível, vindo de cinco derrotas, esperava o protesto, mas o torcedor apoiou e aconteceu que os atletas tiveram atitude”, finalizou