A vitória heroica de virada e com uma dose extra de emoção sobre o Belgrano por 2×1 e a classificação para as quartas de final da Copa Sul-Americana conquistada na disputa de pênaltis, na noite de quarta-feira (28), no Estádio Jorge Kempes, em Córdoba, na Argentina, provou, para os jogadores do Coritiba, que a derrota sofrida na semana passada foi um acidente de percurso. O goleiro Wilson, com grandes defesas durante o jogo e depois de defender duas cobranças de penalidades, comemorou muito a vaga para a próxima etapa da competição internacional.
“Foi uma classificação histórica para o nosso clube. A gente superou as dificuldades do jogo, a pressão da torcida, a boa equipe deles e fizemos uma grande partida. Mostramos que o que aconteceu na primeira partida não condizia com a realidade da nossa equipe. Mostramos que temos uma grande equipe, fizemos uma grande partida e conseguimos essa classificação histórica para o Coritiba”, declarou ele.
Em poucos dias, o goleiro alviverde foi do inferno ao céu. Isto porque, no final de semana, diante do Palmeiras, Wilson falhou no primeiro gol que abriu o caminho da vitória do Porco, pelo Brasileirão. O arqueiro comemorou a boa performance na disputa de penalidades, inclusive na quinta cobrança, quando marcou o gol.
“Fizemos boas cobranças. Quando precisou, nas últimas, consegui defender e ajudar todos a conseguir a classificação. Temos uma equipe muito melhor, fizemos uma grande partida e conseguimos a classificação. A minha batida não é a toa. Já fiz outros gols de pênalti, é a minha maneira de bater, não costumo tomar distância para a bola e é uma batida firme. Felizmente a cobrança foi bem feita e conseguimos a classificação”, emendou.
O Coritiba terá pela frente agora na Copa Sul-Americana nada menos que o atual campeão da Libertadores da América, o Atlético Nacional, da Colômbia. O foco de Wilson, porém, está na sequência decisiva do Verdão pelo Brasileirão, quando encara equipes que estão na luta contra o rebaixamento, como América-MG e Figueirense, no Couto Pereira, e Internacional, em Porto Alegre.
“Agora é o Atlético Nacional. É um adversário difícil, mas a gente vai pensar mais pra frente. Antes, temos jogos decisivos no Brasileiro e a gente tem que virar a chave mais uma vez”, concluiu o goleiro alviverde.