Mesmo de sempre

Coritiba repete cenário de erros e apatia em eliminação para o Goiás

Romércio cabeceou a bola no travessão do Goiás. Faltou sorte ao Coxa, mas também mais agressividade. Foto: Marcelo Andrade

Quando a fase não é boa… Mais uma vez mostrando um futebol sofrível em campo, o Coritiba empatou em 1×1 com o Goiás, na última quarta-feira (14), no Couto Pereira, e está eliminado da Copa do Brasil. Mais do que isso, o Coxa amargou seu quinto tropeço consecutivo – vinha de quatro derrotas – e segue seu calvário na temporada.

Diante do Esmeraldino, o Alviverde fez o mesmo de sempre, errou passes, pouco criou e viu o adversário ter amplo espaço e domínio no ataque. Tudo bem que a forte chuva que atingiu Curitiba deixou o gramado pesado e isso atrapalhou o desenrolar do jogo, mas o Coritiba pouco controlava as ações. Até começou melhor e ia para cima do Goiás, mas com o passar do tempo foi tendo menos posse de bola e se portava no campo defensivo, segurando o ímpeto dos goianos. Para quem precisava reverter uma desvantagem no jogo de ida, era muito pouco.

Além disso, não contou com a sorte. Logo no começo da partida, em uma dividida na área, a bola bateu na mão de Alex Silva, em um lance polêmico, onde a arbitragem não marcou nada. Aos 29 do primeiro tempo, Carlos Eduardo pegou na entrada da área pela esquerda, deixou Romércio no chão e chutou cruzado. A bola bateu no travessão e morreu no fundo das redes, um golaço no Couto.

Alecsandro lamenta: Coxa está eliminado em casa. Foto: Marcelo Andrade
Alecsandro lamenta: Coxa está eliminado em casa. Foto: Marcelo Andrade

Três minutos depois, o Coxa teve a chance do empate. Após cobrança de escanteio, Romércio cabeceou no travessão. Só que dessa vez a bola voltou pra área e Thalisson Kelven pegou o rebote, mas Marcelo Rangel fez grande defesa. Para piorar, até os lances mais simples pareciam se virar contra o Alviverde, como uma bola que ia em direção à linha de fundo para se originar um escanteio, mas ela bateu na bandeirinha e foi para a lateral. Uma situação que reflete o momento do Verdão.

No segundo tempo, o Coritiba conseguiu empatar em um pênalti cobrado por Wilson, mas que a bola bateu no rosto do jogador do Goiás, e não no braço. Foi um lance de exceção. O Coxa seguia sendo pouco produtivo e sequer pressionava o adversário. Ainda teve mais um lance de azar, quando Thiago Lopes tocou para Iago, que chutou, Marcelo Rangel tirou com o pé e a bola bateu no travessão antes de sair. Muito pouco para quem precisava ganhar.

Sandro Forner também não mudou a postura da equipe com as alterações. Colocou César Benitez no lugar de Thalisson Kelven, improvisando Léo Andrade na zaga, e trocou Thiago Lopes por Kady. Mas faltou mais agressividade, mais vontade. O tempo passava e o Alviverde não esboçava pressão. O que fez falta na busca da virada para a classificação.