Ficou devendo

Coritiba demora pra ter atitude contra o Fluminense e perde mais uma

Henrique Almeida perdeu pênalti decisivo, mas Coritiba criou várias chances de gol. Só fez um. Foto: Giuliano Gomes

Um time que demorou pra ter atitude. No domingo (16), o Coritiba nem de longe mostrou a mesma postura da goleada sobre o Avaí na rodada passada e voltou a ser derrotado no Couto Pereira. Desta vez para o Fluminense, que venceu por 2×1 se aproveitando da inoperância da defesa e dos erros do ataque coxa-branca.

Cenário que foi sendo construído desde o começo da partida. Embalado pelos 4×1 em Florianópolis, o Alviverde, mesmo sem Kléber, queria ir para cima, envolvendo o adversário. A chance veio logo aos sete minutos, quando Galdezani foi derrubado dentro da área por Marlon Freitas e o árbitro marcou pênalti. Henrique Almeida, substituto do Gladiador, foi para a cobrança na base do trote, demorando para chegar na bola, e quando chutou, isolou por cima.

O lance reflete o que foi o Coritiba em campo. Desatento, o time parecia desligado, sem forçar lá na frente e vendo o ataque do adversário ter espaço para tocar a bola e chegar na área. Foi assim que saíram os dois gols do Fluminense, em um breve intervalo de seis minutos.

Aos 31, Richarlison recebeu cruzamento rasteiro pela direita, fintou o marcador com o corpo e bateu de esquerda, acertando o ângulo de Wilson. Aos 37, em nova cochilada da defesa, o ataque do Flu roubou a bola, que rodou pelo pé de quatro jogadores tranquilamente, entre eles Léo, que dentro da área, sem marcação, bateu em direção ao gol, desviando em Rodrigo Ramos e morrendo nas redes.

No final da primeira etapa, o gol de Henrique Almeida, aos 46, após cobrança de escanteio de Rildo, enfim, acordou o Coxa, que precisou ver o jogo estar perdido para mudar a postura e pressionar. A equipe desde o começo do jogo foi para cima, mas apostava no abafa. Com um Fluminense recuado, o Alviverde atacava como podia, na bola aérea, nos chutes de longa distância, mas sempre com dificuldades de penetrar na área. Ainda assim, levava perigo, chegando perto do gol de Júlio César.

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Uma vontade que se via em alguns jogadores, mas acabava faltando um posicionamento melhor. Apesar de várias divididas, correria e ofensividade, o Coritiba parecia não saber muito o que fazer com a bola. Tanto que a zaga da equipe carioca não tinha muitos problemas para desarmar. Ainda assim, vez ou outra, o empate quase saiu, principalmente aos 31, quando Dodô cruzou na medida para Alecsandro, que cabeceou e Júlio César defendeu à queima-roupa.

Uma pressão que acabou não dando resultado e culminou em mais uma derrota do Coritiba e na perda da paciência da torcida, que no apito final voltou a vaiar e cobrar o time.