Começou bem

Baumjohann, enfim, estreia, e é elogiado por Marcelo Oliveira e pela torcida

Baumjohann entrou no segundo tempo diante do Cruzeiro e agradou o técnico Marcelo Oliveira. Foto: Jonathan Campos

Contratado no início de julho, o meia Baumjohann finalmente estreou com a camisa do Coritiba. Dois dias depois de o presidente alviverde, Rogério Portugal Bacellar, afirmar publicamente que por ele o jogador já deveria ter jogado, o técnico Marcelo Oliveira colocou o alemão no início do segundo tempo na vitória sobre o Cruzeiro por 1×0, na noite de quarta-feira (18), no Couto Pereira.

O treinador elogiou o esforço do meia neste período em que foi preterido dos jogos e contou ainda que a melhora de Baumjohann nos últimos dias fez com que ele mudasse de ideia, relacionasse o jogador e fizesse, enfim, sua estreia.

“Até uma semana atrás ele não tinha me convencido e eu tinha outras peças. Ele está se esforçando, é um jogador muito determinado, tem uma boa experiência e provou que pode ser mais vezes utilizado. Vamos com calma, mas sabendo que temos um jogador experiente, só que precisa chutar mais para o gol”, apontou o comandante alviverde, que negou que o jogador tenha sido utilizado apósa cobrança da diretoria.

“A diretoria tem todo o direito de se manifestar, são eles quem comandam o clube. Se eles acharem que não está bom, daí troca. Eu tenho o dever de fazer aquilo que é minha convicção. Fiz sempre o que estava dentro disso”, acrescentou.

Baumjohann substituiu Rafael Longuine na reta inicial do segundo tempo. A expectativa era muito grande quanto à qualidade do meia alemão, que não decepcionou. Mesmo ainda sem ritmo de jogo, ele conseguiu construir boas situações ofensivas, além de auxiliar na marcação. Até caneta no marcador ele deu. Por isso, deixou o gramado do Couto Pereira aplaudido pelo torcedor.

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Para o duelo contra o Vasco, Marcelo Oliveira perdeu o meia Tiago Real, suspenso. O treinador, no entanto, afirmou que Baumjohann tem outra característica de jogo e, por isso, não deverá ser titular contra a equipe carioca.

“O Baumjohann não faz a função do Tiago Real e joga mais por dentro. Vamos pensar na escalação apenas após a recuperação, tivemos três jogos em menos de sete dias e precisamos ter tranquilidade. A confiança se constrói através do trabalho e acreditar no que está sendo orientado”, concluiu.