De volta ao time depois de três meses afastado por conta de uma lesão muscular, o meia Nikão entrou no segundo tempo da derrota do Atlético por 1×0 para o América-MG, na última segunda-feira (24), no Independência. Sem ritmo de jogo, o atleta admitiu que sentiu dificuldades em campo, mas sabe da sua importância para ajudar o Furacão a seguir brigando pelo G6.
“Cada um tem a sua importância. Eu sei da minha e nunca vou fugir daquilo que tenho que fazer para ajudar meus companheiros. Então tenho que adquirir o ritmo o mais rápido possível. Estamos brigando lá em cima e queremos essa vaga no G6”, declarou o camisa 11.
Antes de se lesionar, Nikão vinha sendo titular absoluto do Rubro-Negro. Embora tenha marcado apenas dois gols na temporada (um no Paranaense e outro no Campeonato Brasileiro), o meia é peça importante taticamente, por conta da velocidade e da criação de jogadas. Tanto que depois que se machucou, o técnico Paulo Autuori testou vários jogadores na mesma posição, até conseguir encaixar Lucas Fernandes no setor.
Por estar sem ritmo, Nikão deve seguir no banco de reservas contra o Cruzeiro, neste sábado (29), às 16h30, na Arena da Baixada, mas provavelmente será utilizado pelo treinador no decorrer da partida.
“O Nikão continua, tem que entrar pouco a pouco. É um jogador de força, de potência, não está no seu melhor das suas condições e vai entrando em momentos dos jogos até adquirir minimamente sua capacidade física e seu ritmo de jogo, pois vai ser importante para nós nesta reta final”, afirmou o treinador.