Não deu certo

Paulo Autuori admite que Furacão não foi bem e explica escalação

Marcos Guilherme atuou centralizado na armação e não foi bem, sendo substituído no intervalo. Foto: Hugo Harada

Uma atuação irreconhecível no primeiro tempo pesou para a derrota do Atlético para o Grêmio. O próprio técnico Paulo Autuori admitiu que o adversário foi superior durante a partida, mas ainda acredita que a briga por uma vaga nas quartas de final da Copa do Brasil está aberta.

“O adversário foi melhor durante o jogo. Não estivemos bem, melhoramos no segundo tempo, conseguimos equilibrar o jogo, mas acabamos permitindo espaços para o contra-ataque deles. O Grêmio foi melhor, não há o que discutir e agora terminou a primeira parte do confronto. Tem o segundo e no futebol você não pode cravar nada”, analisou o treinador.

Por falta de opções, uma vez que os meias Nikão e Pablo estão lesionados, Lucas Fernandes já jogou pelo Avaí na competição e Vinícius foi embora, Autuori precisou improvisar e colocou o lateral-direito Rafael Galhardo no meio-campo, Marcos Guilherme centralizado e promoveu a estreia de Luan. Uma formação que não deu certo e foi alterada no intervalo.

“Não funcionou, não tivemos bem no jogo. Não tivemos a construção das jogadas. O Galhardo e o Luan entraram para dar experiência em um jogo como este. Na Copa do Brasil estamos com pouquíssimas opções, até pelo fato de alguns jogadores não poderem jogar”, explicou ele.

Rafael Galhardo destacou que já havia feito esta função anteriormente, mas que o clube gaúcho marcou muito bem e fechou os espaços no ataque rubro-negro. “O Paulo conversou comigo se eu poderia jogar ali e fiz uma função que eu já tinha feito antes. No primeiro tempo eles estavam marcando muito bem, estavam nos deixando sem espaço”, afirmou o lateral.

Diante de tantos problemas e uma queda de produção, a torcida se revoltou na Arena e xingou a diretoria e cobrou os jogadores, inclusive, arrancando faixas do clube. Para o comandante atleticano, estes protestos só vão acabar quando as vitórias voltarem, mas que essas atitudes não vão refletir em campo.

“Arrancar faixa, ficar de costas, essas situações já vemos no futebol há muito tempo e para nós não vai mudar nada. Temos que continuar trabalhando para buscar ganhar e assim a torcida vai apoiar de novo. É claro como a água”, completou.

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