Só piora

Falhas na defesa e no ataque explicam queda de produção do Atlético

Lucho González admite que o Furacão tem errado nas partidas, mas aposta no equilíbrio do Brasileirão pra sonhar com G7. Foto: Albari Rosa

O empate em 2×2 com o Atlético-GO escancarou mais uma vez os problemas do Atlético. Sem vencer há três rodadas, onde somou apenas um ponto neste período, o Furacão caiu na tabela e vê o G7 se afastar e a zona de rebaixamento se aproximar. Mas, mais do que isso, as falhas em campo é que preocupam.

Diante do Dragão, mais uma vez o time foi ofensivo, criou diversas oportunidades, mas não aproveitou. E viu o adversário, na primeira boa chance, marcar o gol. Uma cena que vem se repetindo rodada após rodada.

A última vez que a defesa passou intacta foi no empate em 0x0 com o Grêmio, no dia 20 de agosto, pela 21ª rodada. De lá pra cá, foram seis jogos, nove gols sofridos e apenas seis marcados. Em todos estes confrontos, o Rubro-Negro saiu atrás no placar e precisou correr atrás para se recuperar. Só reverteu um (3×1 no Fluminense) e conseguiu outros dois empates (1×1 com o Coritiba e 2×2 com o Atlético-GO).

“Ocasiões (o time) tem criado, mas não tem feito os gols. E depois o adversário não cria ocasiões e faz o gol. Então temos que buscar esse equilíbrio para conseguir somar de três em três (pontos)”, afirmou o técnico Fabiano Soares.

O meia Lucho González admitiu que a equipe vem pecando lá na frente e cobrou mais concentração ao longo dos jogos, principalmente jogando na Arena, onde o Atlético tem apenas 45% de aproveitamento, com cinco vitórias em 14 jogos.

“Cada time tem sua estratégia, estilo de jogo e temos que melhorar isso. Muitos times vêm aqui procurando uma bola para concretizar e temos que estar concentrados os 90 minutos. Não podemos arranjar desculpas e temos que assumir os erros que estamos cometendo”, destacou o argentino, que fez o segundo gol em cima do Atlético-GO.

A chance de recuperação do Furacão é contra o São Paulo, amanhã, às 21h, no Pacaembu. Pouco tempo para absorver mais um tropeço e corrigir as falhas, que estão virando uma constante. Mas uma oportunidade para não se abater e iniciar uma reação o mais rápido possível.

Confira a classificação completa do Brasileirão!

Mesmo com a queda de produção – o Rubro-Negro só somou nove pontos no segundo turno -, o foco ainda é brigar por uma vaga na Libertadores. A aposta nisso é justamente o fato de que a classificação está muito equlibrada.

“O campeonato está muito irregular. Não tem time que consiga vencer quatro ou cinco jogos seguidos. Temos que continuar trabalhando, não estamos em uma fase muito boa, mas já passamos por situações piores. E o bom do futebol é que no sábado já temos um jogo importantísimo, contra um time difícil, que precisa dos pontos”, ressaltou Lucho González.

“No Brasil são partidas difíceis, sem tempo para respirar. Jogamos para ganhar, não conseguimos e temos que seguir trabalhando para ajustar este equilíbrio. A briga do Atlético é ganhar o máximo possível de pontos e ao final fazer o balanço se fomos merecedores ou não de estar lá em cima ou lá embaixo”, completou o treinador atleticano.