Parabéns, Furacão!

Atlético faz 93 anos sonhando com grandes conquistas no futuro

Presente e futuro na torcida do Atlético. Foto: Daniel Castellano

Este domingo, 26 de março, marca o 93º aniversário do Atlético. Uma data que renova as esperanças da torcida numa nova revolução no clube, que olhe cada vez mais para a razão de ser do Furacão, o futebol, do que para o patrimônio – necessário, é verdade, mas sempre um meio, e não o fim da atividade rubro-negra.

A expectativa da torcida (e, em grau menor, da diretoria) é de começar este ano a colher os frutos de quase vinte anos de investimento no patrimônio. Nesta “era Petraglia”, iniciada em 1995, o Atlético saiu de um clube com imensas dificuldades para virar um dos mais estruturados do País.

Foi uma decisão ousada à época. Naquele tempo, não se falava tanto em CT, em campos de treinamento, em concentração própria. Apenas São Paulo e Cruzeiro tinham uma estrutura semelhante, e o Atlético foi às compras para garantir um patrimônio que se sustentasse e que gerasse retorno técnico e financeiro.

Deu muito certo, tanto com o CT do Caju quanto com a Arena da Baixada. Os títulos vieram, tanto estaduais quanto o Brasileiro de 2001. O primeiro ciclo altamente positivo animou a diretoria – ou, melhor, Mário Celso Petraglia – a ousar ainda mais, melhorando ainda mais estádio e centro de treinamentos, buscando outras fontes de renda para a Arena e prometendo a definitiva internacionalização do clube.

Daí veio a promessa de ser campeão do mundo, que já teve sua adaptação e agora foi definida para ser atingida até 2024, ano do centenário do Atlético. Os primeiros passos foram dados no ano passado, quando o Furacão conquistou a vaga na Libertadores. O maior investimento no futebol e a classificação para a fase de grupos animaram a torcida, que esperam cada vez mais. Fora de campo, mas principalmente dentro das quatro linhas.