Umbará

Longe das drogas

Escrito por Samuel Bittencourt

Muito mais que práticas esportivas, as aulas de educação física na Escola Municipal Natália de Conto Costa, no Umbará, têm ensinado sobre prevenção ao uso de drogas. O projeto “Drogas na escola, não cola, tô fora”, para crianças do 5.º ano do ensino básico, informa os riscos que o uso de substâncias tóxicas traz para a saúde.

Projeto ensina as crianças os malefícios das drogas. Foto: Divulgação.
Projeto ensina as crianças os malefícios das drogas. Foto: Divulgação.

Os professores partem do conhecimento dos alunos sobre o tema. “Muitos acreditam que as drogas são apenas substâncias ilícitas, mas durante o bate-papo abordamos álcool e cigarro”, revela o professor de educação física Sidney Gilberto Gonçalves, idealizador da iniciativa. Segundo ele, em cerca de 70% das famílias dos estudantes é comum o uso de alguma substância tóxica. “A bebida alcoólica é a mais recorrente, porém, sabemos de casos em que os pais usam maconha ou até drogas mais destrutivas, como o crack”, conta.

Experiência

O projeto teve início a partir da bagagem que o professor acumulou em colégios particulares que possuíam programas semelhantes. “Quando iniciei em escolas públicas, percebi que os fatores de risco são maiores, e não existia nenhuma ação para conscientizar os alunos nesse sentido”, afirma.

Projeto mostra alternativas de prazer, longe de substâncias tóxicas. Foto: Divulgação.
Projeto mostra alternativas de prazer, longe de substâncias tóxicas. Foto: Divulgação.

Sidney explica que nessa fase de desenvolvimento, os jovens são curiosos e passam por período de descobertas. “Não adianta falar que é ruim e pronto. É preciso esclarecer, contar sobre os efeitos e conversar sobre as consequências, que envolvem a perda de muitas oportunidades”, cita.

Parcerias com os projetos “Anjus na Escola” e “Cão Amigo” resultam em palestras de atletas e demonstrações de cães farejadores da Secretaria Antidrogas. “O envolvimento deles com o esporte durante as atividades melhorou, e observamos que percebem que podem encontrar prazer longe das drogas”, comenta Sidney.

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Samuel Bittencourt

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