Tingui

Cratera no caminho

A esquina das Ruas Doutor Sátilas do Amaral Camargo e Macapá, no Tingui, está quase interditada para carros. A obra de manilhamento inacabada deixou buraco de um lado a outro. Para quem passa a pé, além de tropeçar nos pedregulhos, há o risco de cair num dos buracos laterais.

O problema começou em setembro, por causa do prédio residencial construído na Rua Doutor Sátilas do Amaral Camargo, entre as ruas Macapá e Edmundo Alberto Mercer. Para fazer o escoamento pluvial da obra, a construtora precisou fazer o manilhamento até a esquina.

O asfalto foi quebrado, ruas e calçadas foram escavados, as manilhas foram colocadas e a terra recolocada em cima da nova tubulação. Mas o alisamento da rua e recolocação do asfalto ficou por isto. A promessa era que a obra ficasse pronta em fevereiro.

Guincho

A dona de casa Sueli Padilha, 50 anos, que reside numa das casas da esquina, disse que muitos carros já tiveram que sair dali de guincho, porque entalaram no buraco. Quem desce a Rua Macapá não enxergava o desnível. Para evitar mais acidentes, os moradores bloquearam parcialmente a passagem de veículos.

Um morador ficou várias vezes sem água, porque as máquinas quebraram os canos da Sanepar. Outra ficou duas semanas sem chegar de carro em casa e mal pode ir a pé, por causa das escavações.

Construtora também sofre

Cristiano Mann, dono da construtora que ergueu o prédio, disse que, em março de 2013, protocolou pedido para que a prefeitura realizasse o manilhamento e reconstrução do asfalto. A prefeitura atendeu e houve acordo: a construtora deu todos os materiais necessários e a prefeitura a mão de obra. Mas, desde setembro, quatro empreiteiras da prefeitura já largaram o serviço inacabado.

Falta construir uma caixa de ligação na esquina e refazer o asfalto, calçadas e meio-fio. “A gente vai na prefeitura e dizem que a nossa é a próxima obra. Mas toda vez que chove e ocorre alguma emergência na cidade, ficamos para depois. Estou há sete meses querendo entregar o imóvel. Mas não consigo porque enquanto não há esta ligação pluvial eu não consigo o habite-se”, lamentou o construtor.

Promessa

A prefeitura explicou que faz obras em galerias de águas pluviais naquela rua desde outubro e que o serviço está na fase final. A demora teria sido devido à necessidade de escoramento especial para contrução das caixas e a previsão para conclusão é de duas semanas.

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Giselle Ulbrich

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