Aos sábados, uma das quadras poliesportivas da Rua da Cidadania do Pinheirinho é deles. Das 9h até quando houver gente disposta a jogar, o basquete reúne, semanalmente, cerca de 50 jovens. Em comum: o gosto pelo esporte. O ritmo dos jogos é intenso e vários dos jovens ali jogaram em times da cidade e até em equipes profissionais. Mas ser o melhor ali, garantem, não é o principal, mas sim poderem se reunir em número suficiente pra completar mais de dois times completos.
Um dos motivos que agrega tantos jogadores é a falta de outros lugares públicos na cidade que permitam a frequência dos jogos. “Tem aqui no Pinheirinho, no Pingaus, que fica no Cabral, no Carmo e no Fazendinha. O resto, só quadra de clube”, enumera Matheus Martins Borba, 19 anos. Ele e o irmão sempre estão na quadra da Rua da Cidadania Pinheirinho e já ajudaram a organizar campeonatos. “Em setembro, fizemos um torneio na Praça Zumbi, que juntou cem pessoas para jogar, veio até gente de Ponta Grossa, sem contar o pessoal que foi para torcer”, fala. O personal trainer Lavoisier de Lima, 26, confirma que ali é um dos locais em que consegue fazer os melhores jogos amadores. O ala já jogou profissionalmente em times do interior de São Paulo, como Limeira e Rio Claro, e foi com o basquete que conseguiu uma bolsa de estudos pra cursar Educação Física em Curitiba.
Acordo
Se hoje são soberanos na quadra, nem sempre foi assim, lembra o frentista Valtair Nascimento Junior, 20. “Já tínhamos um acordo com o ex-coordenador da Rua da Cidadania que usaríamos a quadra aos sábados de manhã para o basquete. Mas, há uns dois anos começou a aparecer um pessoal querendo jogar futsal. Então, oficializamos com a coordenação esse horário para nós. Guardo o documento comigo”, destaca.
