Desemprego é passado!

Como superar o desemprego?
Como superar o desemprego? Foto: Henry Milleo

Hoje pela manhã, quando estava vindo ao meu escritório, me deparei com uma cena que tem se repetido muito nos noticiários e que temos vivenciado quase que diariamente. Filas que dobram um ou mais quarteirões para se candidatar a vagas de empregos.

Com esta cena na cabeça e com a preocupação com mais de 12 milhões de desempregados no país, compartilho uma matéria que li em rede social sobre um casal que está somando esforços para sustentar a família e que pode ser um impulso para quem está em busca de soluções para vencer esta crise.

‘Perdi o emprego, ia fazer o quê?‘, diz homem que encara a crise com venda de lanches.

Por Guilherme Azevedo e Reinaldo Canato ,do UOL -16/03/2017

O desemprego e a gravidez foram o estímulo para que o casal Marlei Nascimento Leitão, 28, e Leidiane Inácia Soares, 25, empreendesse sua volta por cima, rejeitando a crise. ‘Aconteceu, fiquei desempregado, ia fazer o quê? Pensei: sou pai de família, tenho mulher e a minha filha está para nascer. Comprei o carrinho de lanches e meti o pé‘, conta Marlei, um migrante que veio da Bahia ainda criança, cresceu e vive no Jardim Pantanal da cidade de São Paulo.

Os dois trabalham juntos fazendo e vendendo lanches e bolos nas feiras livres da região do Jardim Pantanal, sobretudo no Itaim Paulista, bairro vizinho, e também na porta de casa. Marlei cuida dos lanches, do churrasco e do caldo de mocotó; Leidiane prepara os bolos, de variados tipos. Vão para a rua às terças, quartas e quintas-feiras e aos sábados e domingos. A filha, Laura Sophia vai junto e fica estirada no chão sobre o lençol, porque eles saem de madrugada de casa e a creche onde ela passa o dia ainda não abriu.
Dizem estar indo muito bem: ‘Se tudo vai bem, dá para tirar até R$ 5.000 por mês‘, sorri Marlei, os olhos verdes brilhando na porta da casa vestindo um avental com a logo Ys. Ele já adquiriu um automóvel Gol, onde carrega a tralha da barraca de Lanches Marley e Leidyane (os Ys foram por conta do autor do logotipo, inscrito no avental azul que trajam com orgulho). ‘Quando a gente chega à feira, encontra a nossa família.‘

O caminho, claro, tem pedras: ‘Teve um dia, quando ainda a gente estava começando, que o carrinho tombou com tudo dentro e quebrou tudo. A gente voltou chorando‘, lembra o rapaz.

Quem quer, encontra o caminho. Quem não quer, encontra desculpa! Vamos em frente.