Flexibilidade

A flexibilidade é fundamental para saúde e aptidão física. Ela favorece a realização das atividades diárias e permite assumir posturas apropriadas com mais facilidade, prevenindo a dor (principalmente na coluna lombar), a rigidez neuromuscular generalizada e a incidência de lesões nas quais o membro é forçado ao limite da sua angulação, algo comum nos esportes.

Essa capacidade física se desenvolve ao longo da infância até o início da adolescência, decrescendo após este período. Além do aumento da idade, a regressão se dá em virtude dos hábitos que possuímos. Seja no trabalho ou lazer, permanecemos horas em posições que obrigam a ação dos músculos para manter a postura corporal (grande parte, sentados). Na falta de exercícios de alongamento, o grau de amplitude de movimento fica comprometido, muitas vezes de modo imperceptível até que alcance proporções consideráveis.

Apesar de depender de diversos fatores (idade, hereditariedade, sexo, condições ambientais, etc.), a flexibilidade é mantida ou ampliada através do treino. Com ênfase na musculatura encurtada, os músculos do tronco, quadril, coxas e pernas demandam alongamento. O programa de exercícios deve priorizar estímulos relacionados à saúde, sem atingir grandes amplitudes. Sua duração e frequência variam conforme o nível de flexibilidade encontrado.

Você pode fazer os alongamentos em pé, sentado ou deitado, na presença de instrumentos auxiliares ou não. Mantenha a posição ao experimentar a tensão/incômodo muscular, por volta de 15 a 30 segundos. Tenha atenção ao posicionamento correto, pois exercícios mal executados são ofensivos ao corpo. Também existe a alternativa de efetuar uma sequência de movimentos lentos e suaves, até o final da abrangência do músculo (alongamento dinâmico).

É importante destacar, ainda, a necessidade de avaliação prévia do estado de saúde, da flexibilidade e da postura do praticante.

Contato: jrbarao@gmail.com.

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