Diferenças entre homens e mulheres

As diferenças fisiológicas entre os sexos são notáveis em atividades que envolvem desempenho físico, sobretudo nos esportes. Na maioria dos casos, a capacidade de rendimento do sexo feminino não atinge a masculina, principalmente quando a prática envolve força e velocidade. A fonte de grande parte das distinções encontra-se nos hormônios.

Nos homens, a testosterona (em concentração bem mais elevada que na mulher) exerce papel fundamental na síntese de proteínas, proporcionando um desenvolvimento dos músculos superior às mulheres. A maior massa muscular é, então, a razão da predominância da sua força e potência.

Em comparação ao sexo oposto, os homens apresentam, ainda, maior aptidão aeróbica e alguns aspectos biomecânicos que lhes conferem vantagens em exercícios de longa duração.

Já as mulheres, pela presença do estrogênio, têm mais gordura corporal (em média, 10% a mais que nos homens), prevalecendo a forma subcutânea. Verifica-se sua deposição em determinadas regiões, como nas mamas, no quadril e nas coxas. Esta é uma condição natural, sendo que a redução excessiva da gordura afeta a produção hormonal e provoca alterações no organismo.

Além disso, o estresse fisiológico e psicológico causado pelas mudanças hormonais próprias do período menstrual pode interferir no seu rendimento físico.

Outro ponto de destaque é a preocupação das mulheres quanto à possibilidade de masculinização do seu corpo através da musculação, algo que em circunstâncias normais, em virtude dos baixos níveis de testosterona, é impossível.

Todos esses elementos devem ser considerados na estruturação e avaliação de um programa de treinamento, tendo em vista a escolha dos estímulos, a progressão de carga e volume, a dieta e a delimitação correta dos objetivos.

É importante, todavia, reconhecer que as adaptações promovidas pelos exercícios ocorrem em ambos os sexos, desde que o treinamento seja direcionado conforme as condições relativas a cada indivíduo.

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