O Maestro e o embaixador

Ângelo Binder

As transmissões olímpicas sempre trazem novidades e revelações. Alguns criticam certas escolhas, outros aprovam. Nas transmissões da Globo tem um “maestro”, o ex-jogador do Flamengo e seleção brasileira, Júnior, e o “embaixador”, o ex-tenista número 1 do mundo, Gustavo Kuerten.

Guga teve a honra de carregar a tocha olímpica na entrada no Maracanã, na cerimônia de abertura dos jogos. No papel de comentarista o catarinense está de destacando e não somente no tênis. O Embaixador participa das transmissões de natação, futebol e judô. Em todas elas se saem bem, especialmente pelo seu jeito tranquilo de ser. Guga participou de duas Olimpíadas, em Sydney 2000 e Atenas 2004, mas não subiu ao pódio. Para ele, a magia dos Jogos chamou sua atenção desde a infância, acompanhando grandes nomes do esporte nacional em ação.

Júnior, o Maestro, como era chamado quando defendia o Flamengo, principalmente na campanha do título brasileiro de 1992, também pode ser considerado o ponto de equilíbrio nas transmissões dos jogos da seleção brasileira masculina de futebol. Ele claramente é o mediador entre os comentários ácidos do Casagrande, a empolgação de Galvão Bueno e o mais do mesmo do Ronaldo Fenômeno.

Aliás, a equipe de transmissões de futebol da Globo não está acompanhando a seleção. Não esteve em Brasília e Salvador na primeira fase do torneio, apenas repórteres. O time global acompanhou as partidas no estúdio montado no Parque Olímpico, no Rio, assistindo aos jogos em bancadas com televisores. Parecia tribuna de imprensa das arenas da Copa do Mundo.

 

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