Nessa semana estreou o “Programa do Porchat”, na Record, com uma rara entrevista da Sasha, a filha da apresentadora Xuxa. É mais uma opção para as madrugadas da TV aberta. Os canais têm apostado nesse segmento de programas de entrevista com humoristas da nova geração. Na Globo terá o “Adnight”, comandado por Marcelo Adnet. Tem também o “The Noite”, no SBT, conduzido por Danilo Gentili. Além, claro, do “Programa do Jô”, que segue na grade global até o fim do ano.
São tendências e que estão no auge. Anos atrás os canais investiam em programas de auditório com sensacionalismo e musicais tipo “Programa do Ratinho”. Isso principalmente na década de 1990. Dos anos 2000 em diante, todo o investimento foi para outro lado – programas de realidade como “Big Brother Brasil”, “Casa dos Artistas” e “A Fazenda”. Difícil esquecer de Kléber Bambam, aos prantos, ganhando o primeiro BBB da história, em 2002, com sua Maria Eugênia.
Além dessas três atrações, a Globo também exibiu no “No Limite”, apresentado por Zeca Camargo, depois do “Fantástico”, em que pessoas comuns eram levadas à situação extrema de sobrevivência e eliminação de um dos participantes por semana. Eliminações feitas entre os próprios participantes, diferente dos programas atuais quando o eliminado é escolhido pelo público.
Depois dos programas de entrevistas com uma boa dose de humor, não sabemos o que virá, mas tomara que essa moda não saia tão cedo da telinha. Vida longa para a boa conversa e boa diversão.