Escalado pro UFC Portland, Elizeu Capoeira ainda quer lutar em Curitiba

Foto: Getty Images/UFC.

As artes marciais surgiram na vida de Elizeu Zaleski aos nove anos de idade. Natural de Francisco Beltrão, o atleta começou na capoeira. Arte que rendeu o apelido que carrega até hoje. “Quando eu comecei a fazer jiu-jitsu, o pessoal começou a me chamar de Capoeira dentro da academia e ficou”, disse o lutador da equipe CM System, de Curitiba.

O MMA só foi aparecer na vida do paranaense quando ele tinha 21 anos. Foi por acaso. “Não foi nada planejado. Fiz algumas lutas de muay-thai e jiu-jitsu e apareceu a oportunidade de lutar MMA. Fui gostando e me adaptando. As coisas foram acontecendo”, destacou. O desenrolar dos fatos chegou a um contrato com o maior evento de artes marciais do mundo.

Elizeu Capoeira passou com propriedade em sua última luta. Foto: Getty Images.
Elizeu Capoeira passou com propriedade em sua última luta. Foto: Getty Images.

“Fiz a minha estreia no UFC em maio do ano passado. Perdi pro Nicolas Dalby em uma luta muito contestada. Em abril desse ano passei pelo Omari Akhmedov com um nocaute que rendeu uma bonificação. É preciso ter paciência, fazer o trabalho sério e buscar o objetivo”, ressaltou Capoeira, em entrevista exclusiva à Tribuna. O paranaense está escalado para o UFC Portland, neste sábado, nos Estados Unidos.

Elizeu Capoeira, 29 anos, pega o experiente Keita Nakamura, 32 anos, que possui 42 lutas profissionais em sua carreira, com 32 vitórias contabilizadas. “O meu adversário é um cara muito experiente, com um bom judô e um bom jogo de chão. Mas, a minha equipe é completa e eu não devo passar aperto em nenhuma área”, declarou o paranaense.

Elizeu Capoeira fala sobre sua carreira, adversário e UFC Curitiba. Foto: Getty Images.
Elizeu Capoeira fala sobre sua carreira, adversário e UFC Curitiba. Foto: Getty Images.

Frustração?

Em maio deste ano, o UFC desembarcou em Curitiba e uma forte campanha era feita para que Elizeu Capoeira estivesse no card do evento, que foi realizado na Arena da Baixada. Apesar disto, o atleta da CM System acabou sendo escalado para o UFC Tampa. Ficou então uma ‘pontinha’ de frustração para o paranaense. “Todos os lutadores da nossa região gostariam de lutar em Curitiba. A frustração não foi tanta, pois eu tinha uma luta marcada. Mas, espero ainda lutar aqui ou em alguma cidade próxima, como São Paulo ou Rio de Janeiro”, concluiu.