Cris Cyborg é homenageada no Hospital Erasto Gaertner e pede defesa de título em Curitiba

 

Uma verdadeira campeã. Dentro e fora do octógono. A curitibana Cris Cyborg foi homenageada por diversas crianças, na manhã desta segunda-feira (21), no Hospital Erasto Gaertner, em Curitiba. Nos braços, a lutadora ostentava o seu cinturão do UFC. No rosto, a campeã mostrava alegria e emoção.

Com cartazes espalhados pelo hospital, Cris foi recepcionada pelos pequenos fãs. Pequenos guerreiros que travam grandes batalhas, dia após dia. “Eu vim aqui pra mostrar que não dá pra elas desistirem de suas guerras. Tem que batalhar mesmo, pois é como a vida de atleta, uma hora a vitória vem”, disse a lutadora, que voltou ao hospital, desta vez, com o título peso-pena feminino do Ultimate.

“Eu prometi para essas crianças que iria trazer o cinturão. Fico feliz por trazer esse título para que elas continuem lutando e não desistam”, afirmou a curitibana, que tem contrato de mais um ano com a maior organização de MMA do mundo.

Ao lado dela, uma lenda viva do MMA. Rodrigo Minotauro, atual embaixador do UFC, ressaltou a importância da ação social junto às crianças do Erasto. “Essa visita nos sensibilizou demais, pois a gente percebe a luta dessas crianças. É complicado ficar hospitalizado e a presença de um campeão ao lado desses pequenos é muito legal para que elas enfrentem as dificuldades com alegria”, frisou o ex-lutador.

Foto: Heuler Andrey/DiaEsportivo
Foto: Heuler Andrey/DiaEsportivo

Futuro

A campeã Cris Cyborg aproveitou também para falar sobre o futuro no UFC. A tendência é que a atleta defenda o seu título contra a americana Holly Holm.

“Tenho contrato com o UFC e quero enfrentar as melhores. Ainda não tem nada marcado e estou no aguardo. Contra a Holly seria uma grande luta, seria bom fazer essa luta em Curitiba, pois tenho muitos fãs aqui. Curitiba é uma fábrica de campeões. Mas deixo nas mãos do UFC”, concluiu a campeã.

Cris Cyborg disputou três lutas pelo UFC. Foram três vitórias por nocaute. Leslie Smith, Lina Lansberg e Tonya Evinger foram as vítimas da máquina curitibana.